Os filmes não policiais que eu mais gostei de ter assistido esse ano seguem abaixo. Logo lanço a lista dos noir e polar, como tenho feito há uns poucos anos. Quando for o caso, clicando no título você pode ir para meu comentário original sobre o filme.
- “Anjos caídos”, de Wong Kar-Wai (1995): esse filme tem um matador de aluguel com uma parceira misteriosa, um surdo-mudo muito doido, e algum amor envolvido. Os filmes de Wong Kar-Wai são lindos e esquisitos, e eu amo.
- “The wedding march”, de Erich von Stroheim (1928): meu filme preferido de um dos meus diretores preferidos.
- “À meia-noite levarei sua alma”, de Zé do Caixão (1964): o filme de estreia do Zé do Caixão tem uma qualidade artística que independente do baixo orçamento.
- “Crepúsculo dos deuses”, de Billy Wilder (1950): a decadência dos grandes artistas do cinema mudo em Hollywood depois do advento do cinema falado nunca foi mostrada de maneira tão cruel quanto neste clássico absoluto.
- “A grande ilusão”, de Jean Renoir (1949): este filme, cuja história se passa na Primeira Guerra Mundial mas que foi lançado poucos anos antes do início da Segunda, mostra o cavalheirismo – que as grandes guerras sepultaram para sempre – entre nobres de países inimigos.
- “Império dos sonhos”, de David Lynch (2006): por que eu gosto tanto desse filme maluco de duas horas e cinquenta e dois minutos de duração? Não sei, mas revi essa coisa doida esse ano e quero rever muitas vezes ainda.
- “Amores expressos”, de Wong Kar-Wai (1994): uma história de sessão da tarde filmada por um maníaco.
- “Ordet”, de Carl Theodor Dreyer (1955): uma história e um filme milagrosos. Literalmente.
- “Twin Peaks: os últimos dias de Laura Palmer”, de David Lynch (1992): muito mais assustador que a famosa série na qual o filme foi baseado. Muito mais mesmo.
- “Deus e o diabo na terra do sol”, de Glauber Rocha (1964): uma câmera na mão e uma ideia na cabeça.
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