dezembro 2017

Minhas músicas preferidas: 4. “Reminder”, de The Weeknd
Música
Minhas músicas preferidas: 4. “Reminder”, de The Weeknd
20 de dezembro de 2017 at 17:07 0
No clipe de “Reminder”, o cantor The Weeknd contracena com muitos outros astros da música pop negra americana, como Drake, ASAP Rocky, Travis Scott e Nav. Todos transitam entre belas mulheres, carros possantes, uma mansão e até um avião. Mas os outros cantores estão lá apenas para marcar presença, já que The Weeknd canta sozinho esta preciosidade: sinal, provavelmente, de que o cantor é bem quisto por seus pares. A letra de “Reminder” fala do uso de drogas (“tudo que eu quero é fazer dinheiro e me drogar”), sexo (“quando volto para a minha cidade, eu como toda garota que eu conheço”), sucesso (“quando viajo pelo mundo, faço 2 milhões por show”), álcool (“bebi um copo duplo, eu estou misturando as doses”). Pode parecer chocante para quem não acompanha o rap/rhythm & blues moderno, mas não é assim tão diferente do que se ouve por aí. (mais…)
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Melhores músicas de 2017
Música
Melhores músicas de 2017
13 de dezembro de 2017 at 09:29 0
Minha listinha de melhores músicas de 2017, com os correspondentes links para o YouTube: (mais…)
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“Jacques, o Fatalista, e o Seu Amo”, de Denis Diderot
Literatura
“Jacques, o Fatalista, e o Seu Amo”, de Denis Diderot
10 de dezembro de 2017 at 19:05 0
Eu ainda não li “A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy”, do inglês Laurence Sterne (1713-1768), o que é meio vergonhoso. Explico: sua influência em dois dos meus escritores preferidos, Machado de Assis e Denis Diderot, é tão evidente – e assumida pelos autores – que eu acho que eu deveria ter lido o romance. Enfim, é fato conhecido que o estilo coloquial, cheio de comentários paralelos, muitas vezes falando diretamente com o leitor, de Machado de Assis em livros como “Memórias Póstumas de Brás Cubas” é totalmente emulado do inglês. O mesmo com este delicioso “Jacques, o Fatalista, e o Seu Amo”, do enciclopedista francês Denis Diderot (1713-1784), que chega a citar o “Tristam Shandy” algumas vezes na obra. O romance conta uma viagem de Jacques e seu patrão: o empregado, que acredita que tudo o que acontece aqui já estava escrito “lá em cima”, é muito mais inteligente e esperto que o chefe – o que chega a causar uma desavença entre os dois, quando Jacques declara que ele sempre vai ser lembrado com mais reverência que o amo, e por isso não iria fazer um favor que o patrão lhe tinha pedido. (mais…)
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Texto antigo sobre “A Crow Left Of The Murder”, do Incubus
Música
Texto antigo sobre “A Crow Left Of The Murder”, do Incubus
4 de dezembro de 2017 at 16:18 0
Banda californiana formada no início dos anos 90, o Incubus despontou para o sucesso quando começou a excursionar com grupos como Limp Bizkit, Coal Chamber, Korn e Papa Roach - e deve ser por isto que alguns ainda insistem em colocar o rótulo de nü metal neles. Se nos primeiros e mais pesados álbuns da banda (Fungus Amongus e S.C.I.E.N.C.E, respectivamente de 1995 e 1997) este epíteto já não lhes cabia direito dada a multiplicidade de influências, os subseqüentes (Make Yourself e Morning View, de 1999 e 2001) definitivamente não podem ser chamados de discos de "novo metal". Ambos são bons discos de rock, com bastante punch e que não apresentam as características do estilo que a crítica ama odiar. (mais…)
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“Vozes de Tchernóbil”, de Svetlana Aleksiévitch
Literatura
“Vozes de Tchernóbil”, de Svetlana Aleksiévitch
3 de dezembro de 2017 at 23:37 0
O desastre de Tchernóbil foi o maior acidente nuclear da história, e ocorreu em 26 de abril de 1986, na antiga União Soviética, praticamente na fronteira entre as atuais Ucrânia e Bielorrússia. Quem vê a foto que acompanha este texto, retirada da Wikipédia e que mostra o estado do reator 4 da Usina Nuclear de Tchernóbil logo após o acidente, não consegue ter ideia das consequências trágicas do desastre. Como dizem muitos dos depoimentos mostrados no espetacular “Vozes de Tchernóbil”, de Svetlana Aleksiévitch (Companhia das Letras, 383 páginas), Prêmio Nobel de 2015, os soviéticos não estavam preparados para aquilo. O sol nascia da mesma maneira que antes, os campos pareciam limpos, os rios continuavam com as mesmas cores de sempre, não havia uma guerra. Por que então, perguntavam-se os moradores na região em torno da usina, todos tinham que ir embora de onde sempre tinham vivido? (mais…)
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