novembro 2015

“Nero: the end of a dinasty”, de Miriam T. Griffin
História
“Nero: the end of a dinasty”, de Miriam T. Griffin
30 de novembro de 2015 at 03:43 0
Considerada uma das melhores biografias do imperador romano, “Nero: the end of a dinasty”, de Miriam T. Griffin, não só apresenta a complexa personalidade do tirano, como tenta contextualizar seu governo em relação ao dos demais imperadores da dinastia julio-claudiana, iniciada por Júlio César e terminada por ele próprio. Nascido no ano 37 d.C., Nero chega ao poder em 54 d.C., aos 16 anos. Uma série de revoltas militares acaba por fazer com que ele se suicide em 68 d.C., aos 30 anos de idade. Os historiadores romanos (basicamente Suetônio, Tácito e Dião Cássio) que escreveram os relatos em que grande parte da pesquisa histórica atual sobre Nero é baseada viveram muitas décadas depois da morte dele, já durante a dinastia flaviana. Muito por causa disto, seus relatos são francamente desfavoráveis ao imperador: grande parte do trabalho dos historiadores contemporâneos, deste modo, é tentar expurgar dos relatos antigos tudo o que era exageradamente negativo contra ele, fruto da opinião predominante da época em que foram escritos. O Nero que emerge do livro de Miriam T. Griffin (assim como de outras biografias dele que li, notadamente a ótima “Nero”, de Edward Champlin) é o de uma personalidade extremamente complexa. (mais…)
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A melhor música do rock nacional de todos os tempos
Música
A melhor música do rock nacional de todos os tempos
27 de novembro de 2015 at 13:03 0
Eu não gosto de rock nacional. Eu sei que isto é feio, mas é verdade. É verdade que tem uma banda que um amigo me fez escutar um dia e que adorei, chamada Mutantes. E, confesso, adoro Charlie Brown Jr. Já quanto a Raul Seixas, Camisa de Vênis, Ultraje a Rigor, Bidê ou Balde, e Legião Urbana, por exemplo, são legais, sem dúvida. Mas não compraria um disco deles. Os que eu tenho do Legião, por exemplo, estão pegando mofo. Quanto ao resto – Paralamas, Titãs, Biquíni Cavadão, Capital Inicial, Barão Vermelho, Kid Abelha, Raimundos, só pra citar alguns famosos -, minha opinião varia do desprezo completo ao ódio agressivo. (mais…)
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O programa Eutanásia
História
O programa Eutanásia
25 de novembro de 2015 at 15:55 0
O programa Eutanásia (extermínio de deficientes e de pacientes terminais) (mais…)
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Beatles
Música
Beatles
25 de novembro de 2015 at 12:43 0
A cada vez que arrumo meus vinis, faço um óbvio papel de crítico, deixando nos melhores lugares aqueles que mais gosto. Não necessariamente aqueles que mais escuto, mas aquele que mais tenho vontade de ouvir. Comprei vinis até, mais ou menos, 1994 (por que diabos não comprei na ocasião o vinil de Vauxhall and I, de Morrissey, é uma coisa que me pergunto até hoje). A minha coleção, de uns 700 vinis mais ou menos, tem muita coisa de rock dos anos 80, alguma coisa de jazz/MPB/rap, outra parte ainda de rock dos anos 60/70 e início dos anos 90 (In Utero, do Nirvana, por exemplo - grande disco em vinil!). E praticamente tanta música erudita quanto rock. (mais…)
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“Mute witness”
Música
“Mute witness”
24 de novembro de 2015 at 15:19 0
Se você perguntar a vários fãs do Morrissey qual o seu álbum preferido, provavelmente nenhum vai citar "Kill Uncle", de 1991. (mais…)
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O paradoxo entre Bach e o Nu Metal
Música
O paradoxo entre Bach e o Nu Metal
23 de novembro de 2015 at 15:13 0
"Existem várias referências que levam a crer que o nu metal será o verdugo de nossa geração. Incompreendido e atacado, Bach também foi por seus contemporâneos" (Marcos Fernandes adivinhando o tema de uma coluna minha)
Quando o meu grande amigo Marcos Fernandes criou uma sugestão de lay-out para a página incial deste site, abaixo do nome de cada participante ele escreveu uma frase que corresponderia a uma coluna passível de ser escrita pelo autor. Conhecedor da minha opinião, e sabedor do meu gosto por nu-metal e por Bach, o Marcos escreveu de maneira brilhante a "minha" frase e o "meu" título - que são os que encabeçam este texto. Desde que os li penso em escrever algo a respeito. (mais…)
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“Solaris”, de Andrei Tarkovski
Cinema
“Solaris”, de Andrei Tarkovski
21 de novembro de 2015 at 00:24 0
"Os jovens adoram Tarkosvki por que confundem lentidão com profundidade"
Logo após ter escrito, numa coluna anterior, que o Paulo Francis era um jornalista que fazia sucesso por fazer críticas destrutivas, recebi um e-mail onde o Rodrigo James (também colaborador deste site) dizia que eu não deveria comparar o Alvaro Pereira Júnior e o Diogo Mainardi com o Paulo Francis pois este último sabia do que falava. A frase acima, sobre o diretor de cinema russo Andrei Tarkovski (1932-1986), e que me foi citada recentemente pela minha amiga Iáskara, é uma prova inequívoca de que freqüentemente o Francis era certeiro em seus comentários. (mais…)
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