Pouco antes de sair de casa, liguei o computador, entrei no site oficial do Prêmio Nobel para esperar o resultado do Nobel de Literatura 2011. Tinha um vídeo que parecia sem som: numa sala grande, luxuosa e antiga, um enorme número de jornalistas com suas câmeras esperavam em completo silêncio. Dali a pouco abre-se uma porta e um sueco todo feliz sai, com um papel na mão, e começa a ler o que está escrito. É rápido. Ele fala em sueco. Enorme quantidade de aplausos. Aí ele lê o mesmo texto em inglês, e fico sabendo que o poeta sueco Tomas Transtörmer, favoritíssimo do ano passado (quando o vitorioso foi o romancista peruano Mario Vargas Llosa), finalmente recebeu a premiação. Philip Roth ficou de fora, de novo.
Comecei a acompanhar com maior atenção o Nobel de Literatura em 2008, quando J.M.G. Le Clézio foi premiado. Eu tinha comprado um livro dele quase por acaso, Mondo et autres histoires, que tinha me deixado embasbacado. Fiquei tão feliz quando vi na página principal do UOL a vitória de Le Clézio que liguei para a minha mulher para contar. Coisa de criança mesmo.
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