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Xadrez e Covid-19
Esporte, História
Xadrez e Covid-19
6 de junho de 2021 at 03:19 0
Ainda um pouco antes do boom mundial de xadrez, causado pela popular série da Netflix Gambito da Rainha, houve um aumento expressivo no número de jogadores do jogo devido à pandemia, já que as pessoas de uma hora para outra passaram a ficar em casa com mais tempo livre. Eu mesmo, que tinha jogado e estudado um pouco de xadrez na adolescência - ensinado basicamente pelo meu grande amigo Edson Luciani de Oliveira -, retomei o gosto pelo jogo aí pelo meio do ano passado, principalmente por causa dos canais do YouTube Xadrez Brasil, de Rafael Leite, e GothamChess, de Levy Rozman. Ainda gostaria de falar mais sobre o assunto, mas o objetivo deste texto é bem mais específico, e para isto basta dizer que pratico principalmente xadrez online na plataforma Chess.com, e que lá cada jogador tem seu rating - um número que, segundo a Wikipédia, calcula a força relativa e cada jogador. O melhor jogador o mundo na atualidade, o norueguês Magnus Carlsen, tem um rating de cerca de 2847; super grandes mestres (ou Super GMs) – como o russo Ian Nepomniachtchi, que vai desafiar o campeão mundial em novembro, ou o ítalo-americano Fabiano Caruana - têm ratings acima ou próximos de 2800; com mais de 2000 o jogador normalmente já pode ser considerado profissional, ou semiprofissional; eu, com 1096 de rating no Chess.com no dia em que escrevo este texto (6 de junho de 2021), posso apenas ser considerado um amador que tem uma noção mínima do jogo. O rating de 1100 parece ser o meu limite se eu não estudar com afinco – coisa que não pretendo fazer, na verdade. Respondendo a perguntas de seus seguidores, por coincidência ontem ainda o Grande Mestre Rafael Leitão comentou que, para passar deste rating, é necessário estudar; e eu prefiro só assistir a vídeos de xadrez no YouTube e jogar partidas online no Chess.com contra adversários com capacidade técnica semelhante à minha. O gráfico abaixo, que apresenta meu rating desde que entrei na plataforma até o início de março de 2021, mostra que vai ser bem complicado de eu passar de 1100 se eu não me esforçar: Falando agora do principal objetivo deste texto: no dia 16 de março de 2021 fui diagnosticado com Covid-19. Além de dar graças a Deus por nem eu nem minha família termos tido casos graves da doença, tive como principal sintoma um cansaço profundo e duradouro. Olhando meu gráfico de rating de xadrez a partir desta data, notei um persistente declínio, conforme mostra a figura que acompanha este texto, que apresenta o meu desempenho no Chess.com nos últimos 90 dias. O gráfico é, de certa forma, impressionante: se no dia do meu diagnóstico eu estava com um rating de 1042, pouco mais de um mês depois, em 27 de abril, eu tinha caído para 902. Só fui passar de 1000 no dia 22 de maio, mais de dois meses depois do meu diagnóstico, e desde então não baixei mais deste limiar, chegando no valor de 1096 no dia de hoje. É claro, repito, que só tenho de agradecer a Deus por ter sido só isso, mas achei interessante compartilhar esta minha experiência específica com esta doença terrível.
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As séries a que mais gostei de ter assistido em 2020
Séries
As séries a que mais gostei de ter assistido em 2020
19 de dezembro de 2020 at 19:18 0
Seguem abaixo, na ordem de preferência, as séries a que eu mais gostei de ter assistido em 2020. Estão relacionados, além dos países nos quais elas foram produzidas, os serviços de streaming nos quais elas são transmitidas no Brasil - e não necessariamente as companhias produtoras originais.
  1. 8 em Istambul (Netflix, uma temporada com oito episódios, Turquia): conta com grande sensibilidade a história de alguns personagens em Istambul, certamente uma das três melhores séries a que já assisti na vida. Minha filha, a futura psicóloga Teresa da Silveira Muller, deveria assistir também.
  2. O gambito da Rainha (Netflix, uma temporada com sete episódios, Estados Unidos): maior sucesso da história da Netflix, a história da jogadora de xadrez fictícia Beth Harmon é tão boa quanto você já ouviu falar por aí.
  3. Justiça (Globoplay, uma temporada com vinte episódios, Brasil): quatro histórias paralelas em Recife, uma prova de que o Brasil pode fazer séries com a mesma qualidade das americanas ou europeias.
  4. Nada ortodoxa (Netflix, uma temporada com quatro episódios, Estados Unidos/Alemanha): uma moça recém-casada numa família ultraortodoxa de Nova Iorque resolve fugir de tudo e tentar a sorte na Alemanha. A atriz principal, a israelense Shira Haas, já tinha brilhado em Shtisel, comentado aqui.
  5. Freud (Netflix, uma temporada com oito episódios, Áustria/Alemanha): alguns fatos reais e muita especulação – de caráter às vezes paranormal - sobre o início da vida profissional do criador da psicanálise.
  6. Quarta temporada de The Crown (Netflix, dez episódios, Reino Unido): o bacana desta série sobre a família real britânica é que cada episódio conta uma história diferente e pode praticamente ser assistido de maneira independente. Se metade do que a nova temporada fala sobre o Príncipe Charles for verdade, até consigo entender por que a Rainha Elisabeth, segundo as más-línguas, não quer passar o trono para ele.
  7. Em nome de Deus (Globoplay, uma temporada com seis episódios, Brasil): série documental brilhante sobre o paranormal João de Deus - acusado por dezenas de mulheres de assédio sexual -, produzida por Pedro Bial e Camila Appel.
  8. Downton Abbey (Amazon Prime, seis temporadas com 52 episódios no total, Reino Unido): história fictícia e deliciosa de uma família nobre britânica.
  9. The man in the high castle (Amazon Prime, quatro temporadas com 40 episódios no total, Estados Unidos): baseada no romance homônimo do romancista americano Philip K. Dick, ela imagina um mundo paralelo onde os nazistas teriam vencido a Segunda Guerra.
  10. Marianne (Netflix, uma temporada com oito episódio, França): série assustadora sobre uma escritora de romances de terror. Não se impressione pelo fato de a Netflix tê-la cancelado depois da primeira temporada: Stephen King é fã, e isso diz tudo.
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Séries assistidas recentemente
10 de maio de 2020 at 13:06 0
Labirinto verde: https://www.thecinemaholic.com/black-spot-tv-show/

“Marianne” (2019) é uma série francesa de terror da Netflix com oito episódios de cerca de cinquenta minutos cada um. Ela conta a história de Emma, uma escritora de romances de terror que acaba percebendo, para seu desgosto, que os personagens de seus livros tinham correspondentes na vida real. A série é assustadora, tem belas paisagens e ótimas atuações, principalmente de Victoire Du Bois, a atriz principal. Não se impressione pelo fato de a Netflix ter cancelado a série depois da primeira temporada: Stephen King é fã, e isso diz tudo.

Belíssimas paisagens também são um destaque de “Labirinto verde” (“Zone Blanche”), série franco-belga da TV France 2, distribuída por aqui pela Netflix, com duas temporadas com oito episódios de cerca de 50 minutos cada uma – está prevista uma continuação para este ano. A série conta a história de uma pequena cidade ficcional na França, Villefrance, que tem uma quantidade de crimes muito superior à da média nacional. Para tentar resolvê-los, a capitã Laurène Weiss (Suliane Brahim, ótima) conta com poucos ajudantes. “Labirinto verde”, cuja primeira temporada foi lançada em 2017, é uma série muito bem conduzida e com alguns toques fantásticos.

“Downton Abbey” é uma série inglesa de grande sucesso lançada entre 2010 e 2015, com seis temporadas de mais ou menos oito episódios com cerca de uma hora cada um. Ela foi produzida pelo canal ITV e atualmente é transmitida aqui no Brasil pela Amazon Prime. A série conta a história dos Crawley, família nobre inglesa fictícia, entre 1912 e 1925. “Downton Abbey” aborda temas históricos – a decadência da nobreza inglesa, o naufrágio do Titanic, o início da mudança nos rígidos costumes da época, a Primeira Guerra – com brilhantismo, e  tem um grande número de personagens (tanto nobres e como seus criados) muito bem construídos e interpretados. A série mereceu todo o sucesso que fez – está previsto, aliás, um filme sobre ela.

Comentei anteriormente sobre o romance “O homem do castelo alto”, de Philip K. Dick; a série baseada nele, da Amazon Prime,  foi lançada por aqui com o nome original, “The man in the high castle”. Ela tem quatro temporadas, lançadas entre 2015 e 2019, cada uma com dez episódios de cerca de uma hora. A história conta sobre um mundo paralelo em que alemães e japoneses ganharam a Segunda Guerra Mundial e dividiram os Estados Unidos em duas partes – o leste alemão e o oeste japonês. É interessante notar, entre outras coisas, a coerência da série tendo em vista a ideologia dos vencedores: os americanos, vistos como arianos pelos alemães, não sofrem preconceito e chegam a altos postos na administração nazista, mas são considerados inferiores pelos japoneses. “The man in the high castle”, que não terá mais continuação, é uma ótima série distópica, mas menos assustadora do que “The handmaid’s tale”, por exemplo: afinal de contas, sabemos que os nazistas e japoneses já perderam a guerra, mas não temos certeza de que loucuras como as de Gilead jamais acontecerão.

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Séries
Marseille
24 de novembro de 2019 at 18:09 1
Benoît Magimel e Gérard Dépardieu - https://laparola.com.br/marseille-netflix

A primeira série francesa da Netflix, “Marseille”, teve críticas em sua maioria desfavoráveis e por isso não será renovada para uma terceira temporada. Uma queixa comum diz respeito a uma suposta falta de originalidade -  Patrícia Kogut, de “O Globo”, por exemplo, comentou a respeito de suas semelhanças incômodas com séries como “The killing”, “The affair” e “House of Cards”. Bem, eu não assisti a nenhuma das três citadas, e será que isso me ajudou a gostar de “Marseille”? Sei lá.

As duas temporadas de série têm oito episódios de cerca de 50 minutos cada uma, e tratam principalmente dos jogos de poder entre o prefeito de Marselha, Robert Taro (Gérard Dépardieu) e seu desafeto e antigo seguidor Lucas Barrès, vivido por Benoît Magimel. No meio das disputas políticas, dramas familiares, relação com traficantes, a ascensão da extrema-direita, e muito sexo.

Gostei muito das muitas tramas que “Marseille” apresenta e a interpretação de Gérard Dépardieu é um negócio de outro mundo: vi poucas atuações deste nível - se é que já vi alguma.

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Séries
Duas minisséries
29 de agosto de 2019 at 18:39 0
The Alienist (Uol Entretenimento)

Minisséries são como filmes longos – sabemos que a história termina ali, por mais que alguns filmes (e minisséries) tenham continuação. Uma das melhores séries a que já assisti, “Dark objects”, sobre a qual já comentei aqui, na verdade é uma minissérie, formato dos ótimos “O bosque” e “The alienist”, objetos do presente texto.

Produzido pela TNT e distribuído pela Netflix por aqui, “The Alienist” tem dez episódios de cerca de 50 minutos cada. A minissérie se passa em Nova Iorque no final do sec. XIX (a reconstituição de época é primorosa), e conta história do estranho alienista (nome antigo dado aos psiquiatras) Laszlo Kreizler, vivido por Daniel Brühl, envolvido na investigação de crimes perpetrados por um assassino serial. O enredo é bem estruturado e as atuações, muito boas, mas a história é contada com mão pesada, fazendo com que acompanhar a história seja um pouco cansativo. De todo modo, já está prevista uma continuação para a minissérie, chamada “The Angel of Darkness”.

Gostei bem mais de “O bosque”, série francesa da Netflix com seis episódios de cerca de 50 minutos cada um. Numa cidade do interior francesa, duas adolescentes desaparecem – e a minissérie conta a história da procura por elas, que acaba desnudando segredos da cidadezinha. “O bosque” tem paisagens belíssimas, ótimas atuações e mantém a tensão em todos os episódios. Não precisa mais.

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Séries
Três séries israelenses
30 de junho de 2019 at 17:51 0
Shtisel (Netflix/Dori Media/via JTA)

Três séries israelenses distribuídas pela Netflix, uma bastante diferente da outra.

"Shtisel" tem duas temporadas com doze episódios de cerca de 45 minutos cada uma e discorre sobre a vida de uma família ultraortodoxa – com seus costumes às vezes estranhos para quem não vive aquela cultura – vivendo em Geula, Jerusalém. Os personagens principais são Shulem Shtisel (Dov Glickman), o patriarca, rabino e professor numa shivá (escola judaica), e seu filho mais novo, Akiva (vivido por Michael Aloni), que tem talento para pintura – o que traz conflitos dentro da família que, como normalmente ocorre com os ultraortodoxos, não vê com bons olhos a arte de modo geral. Além de querer ser artista, Akiva também arranja problemas já que não consegue arranjar uma noiva para casar, pois sempre escolhe os partidos mais complicados.

Mas “Shtisel” é muito mais do que isso: os outros personagens – notadamente os outros filhos e a mãe do patriarca Shulem – são todos muito bem desenvolvidos e seus dramas pessoais são às vezes tocantes, às vezes engraçados – e as atuações são sempre ótimas. Acabamos de assistir “Shtisel” e ficamos com a impressão de que os ultraortodoxos não são assim tão diferentes de nós.

“Hostages” é uma série policial com duas temporadas (22 capítulos no total, com cerca de 45 minutos cada um), uma bem diferente da outra: na primeira, a família de uma médica é sequestrada em casa para obrigá-la a errar um procedimento em uma intervenção cirúrgica que fará no primeiro-ministro israelense, com o fim de matá-lo; na segunda, os sequestradores estão encurralados por uma enorme quantidade de policiais numa escola judaica abandonada.

Os dramas de sequestrados, sequestradores e policiais são convincentes e o suspense e a tensão são uma constante nas duas temporadas. 

Finalmente, “Hashoter Hatov” é uma série de comédia em duas temporadas com quinze episódios de 30 minutos cada uma, e que conta a história de Danny Konfino (Yuval Semo), policial baixinho e incorruptível, seus colegas de delegacia (um chefe vaidoso, uma policial que quer ter um caso amoroso com Danny, um parceiro que tem dorme nos momentos menos recomendáveis e um policial árabe), e sua família – uma mãe responsável, um pai exageradamente sovina e dois irmão pilantras, cada um à sua maneira.

De humor escrachado, “Hashoter Hatov” frequentemente deixa a lógica de lado para garantir boas risadas para o espectador.

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História, Literatura, Séries
Júlio César
2 de junho de 2019 at 22:17 0

Estou escrevendo um conto chamado “A mulher de César”, e abaixo seguem comentários sobre uma peça de teatro, uma biografia e uma série da Netflix que utilizei nas minhas pesquisas.

É interessante observar como o prefácio da edição de “Júlio César”, de William Shakespeare (1564-1616), da Penguin-Companhia das Letras, 186 páginas, escrito pelo grande crítico literário Harold Bloom, comenta como a peça é considerada “fria” por muitos especialistas. Ele cita, inclusive, as palavras do “maior especialista de todos”, Samuel Johnson: “nesta peça, vários trechos merecem a atenção, e a contenda e reconciliação de Bruto e Cássio são celebradas universalmente. Em mim, porém, a trama jamais causou grande comoção; chego a considerá-la um tanto fria e inócua, comparada a outras peças de Shakespeare; a maneira com que se prende à História e aos costumes romanos parece haver bloqueado o vigor natural de sua genialidade”.

Apesar do título, a peça se concentra basicamente na figura de Bruto (Roma, 85 a.C. - Filipos, 42 a.C), protegido, e posteriormente, um dos participantes famoso assassinato do líder político Júlio César (Roma,100 a.C. – Roma, 44 a.C.) no Senado Romano.

Na época em que ocorrem os acontecimentos apresentados na peça, Roma está no final da República. Júlio César já se declarou ditador perpétuo, e os conspiradores contra sua vida têm receio que ele queira transformar Roma num Império. Na peça, são apresentadas diversas cenas envolvendo o planejamento do homicídio do político, além do próprio assassinato de Júlio César e o início da reação popular contra os conspiradores (spoiler: eles se dão muito mal).

Entre todos os conspiradores, Bruto parece o único preocupado com o futuro de Roma – ao contrário dos demais, não parece ter nenhum interesse pessoal no assassinato, só entrando na conspiração para proteger a República Romana. É um grande personagem de uma grande peça de teatro – ao contrário dos críticos citados acima, não achei a peça nem um pouco fria.

Já a biografia “Júlio César”, de Joël Schmidt, impressiona ao descrever a inteligência maquiavélica do ditador romano (100-44 a.C.) ao manipular adversários políticos para conseguir o objetivo de acabar com a República Romana e fundar o Império – o que, se não conseguiu, abriu caminho para que Augusto (63 a.C. – 14 d.C.), seu sobrinho, o fizesse anos depois de sua morte.

O Júlio César que emerge da biografia é de um homem bem quisto por seus soldados, excelente estrategista, e sexualmente voraz – era famoso por dormir com as mulheres de outros importantes líderes romanos. Não era mesquinho, embora tenha estado abaixo de sua grandeza, segundo Joël Schmidt, quando se irritou com o líder gaulês Vercingetórix quando da rendição deste em Alésia, na Gália (atual França), em 52 a.C.

Finalmente, “Império Romano”, da Netflix, é uma série em três temporadas no estilo dos documentários da History Channel/H2 (ou seja, com atores, permeada com comentários de especialistas), apresentando, em cada uma delas, a história de um dirigente romano.

A primeira temporada, com seis episódios, é dedicada a Cômodo (161-192), que foi imperador romano entre 180 e 192. Ele é considerado um dos responsáveis pelo início da decadência do Império, e a série da Netflix se concentra nas várias conspirações contra dele e no seu desejo de ser gladiador – chegou a lutar no Coliseu, inclusive - mesmo sendo mandatário romano. A terceira temporada, com quatro episódios, é dedicada ao imperador Calígula (12-41 d.C.). Ele iniciou bem seu mandato imperial, no ano de 37, mas depois de uma crise em que ficou semanas em coma, acordou irreconhecível, transformando-se num tirano paranoico.  A segunda temporada, com cinco episódios, é sobre Júlio César, sobre o qual já comentei acima.

Dá uma boa ideia da violência da sociedade romana o fato de que os três imperadores objeto da série da Netflix terem acabado seus dias assassinados.

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Stranger Things
Séries
Stranger Things
7 de março de 2018 at 21:52 0
Cheguei atrasado em “Stranger Things”, da Netflix. Lembro de um meme que viralizou enquanto ocorria o processo de impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, quando não entendi muito a graça da coisa: só agora, que assisti às duas temporadas da série (a primeira com oito e a segunda com nove episódios de cerca de uma hora cada um – a próxima já está garantida), que consegui entender direito as implicações do meme. (Implicações de um meme. Ora francamente.) (mais…)
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