Eu gostava tanto de Santa Teresa d’Ávila que, da primeira vez que li “História de uma Alma - Manuscritos Autobiográficos”, da santa francesa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face (1873-1897), mais conhecida entre nós por Santa Teresinha do Menino de Jesus, me senti totalmente frustrado. O que Santa Teresa d’Ávila tinha de exuberante, imponente, profunda e complexa, Santa Teresinha, com seu Pequeno Caminho, parecia apenas sem graça. Mais tarde, li que Sérgio Buarque de Holanda achava que o sucesso dela por aqui se devia à falta de profundidade religiosa do povo brasileiro. Concordei de cara.
Quando o Papa João Paulo II a declarou Doutora da Igreja, o jornalista italiano que estava comentando a cerimônia de investidura para a RAI disse que esta era uma provocação do Papa. Concordei também.
Mas Deus sabe como eu estava sendo injusto.
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