The Weeknd

O mais emocionante
Música
O mais emocionante
21 de janeiro de 2023 at 19:38 0
Eu não sei como explicar direito, mas acho que isso deve acontecer meio com todo o mundo: umas músicas batem diferente das outras. Sei lá, é como se elas tocassem um nervo que as outras não tocam. Normalmente os músicos, ou compositores, ou cantores, ou bandas, que têm músicas que “batem” aqui comigo estão no meu álbum “músicas” do Facebook. Sempre que vou colocar uma foto lá fico me perguntando se aquele músico compôs (ou interpretou) coisas que realmente tocaram aquele “nervo” metafórico. É engraçado isso: gosto de muita coisa dos Beatles, mas só umas quatro canções da banda realmente me tocam (e por causa delas a banda está no meu álbum). Oasis é outro grupo que gosto muito, mas acho que só “bate” mesmo – e olhe lá - a versão deles de “I Am The Walrus”, dos Beatles (e por isso a banda não está no álbum). E isso vale para todos os estilos que escuto: no meu álbum “músicas” têm compositores barrocos pouco conhecidos como Girolamo Frescobaldi (1583-1683) e Monsieur de Sainte-Colombe (1640-1700), mas nenhum russo (Tchaikovski, Mussorgski, Rachmaninoff, Prokofiev, credo). E tem gente lá por causa de umas três músicas, como o rapper americano Chamillionaire, e tem outros que eu tenho até tatuagens de tanto que curto (Arctic Monkeys, Stone Roses). E tem aqueles que sempre acho que poderiam constar do álbum “músicas”, como Eminem e Caetano Veloso, mas sempre acabo adiando a sua entrada. Enfim, quem dos músicos no meu álbum mais toca naquele “nervo” metafórico? Quem, dentro do espectro da música, mais – desculpem a expressão – me emociona? Pergunta difícil. Tenho umas dez camisetas do Nirvana. Tenho tatuagens em homenagem a The Weeknd e Ariana Grande. Morrissey e Bones ocuparam, em diferentes épocas da minha vida, durante uns dez anos no total, uns 90% do tempo em que eu ouvia música. O melhor show a que já assisti foi o da banda de metal belga Amenra. Fui um dos 0,2% top ouvintes do Radiohead no YouTube Music em 2022. Skip James e Mississippi Fred McDowell são dois bluesmen que fizeram músicas lindas demais. Mas acabei me surpreendendo com a minha conclusão: o cara que mais me emociona – desculpem de novo a breguice - na música é um cantor e compositor americano que se matou com duas facadas no coração em 2003, o Elliott Smith. Fã do supracitado Beatles, ainda por cima, e cujas músicas se parecem com as do Fab Four de vez em quando. Mas, quando escuto o que ele compôs e gravou, “bate” quase sempre. Mas eu nem devia me surpreender tanto com minha conclusão: afinal, alguns anos atrás eu escrevi sobre Elliott Smith um dos piores textos que já fiz na vida, para o Mondo Bacana: desculpem, eu estava emocionado demais.
Leia mais +
The highlights, The Weeknd
Música
The highlights, The Weeknd
22 de maio de 2022 at 16:44 0
Eu gosto de comprar CDs. Acho bacana como uma lembrança, ou coisa assim, dos artistas que admiro.  Para mim, que tenho seis gatos em casa, os CDs têm uma vantagem sobre os LPs: não são uma tentação para os felinos brincarem com um prato girando com uma agulha em cima. Além disso, os antigos discos de vinil também ocupam muito espaço: me desfiz de todos os que eu tinha há mais de quinze anos e nunca me arrependi. E ainda há mais uma vantagem dos CDs sobre os LPs, sob meu ponto de vista: é possível conseguir lançamentos de disquinhos prateados por um preço razoável, ao contrário do que acontece com os vinis. Sim, gosto de CDs mas não de gastar muito dinheiro com isso: como não costumo comprar discos usados, acabo conseguindo por preços módicos lançamentos nacionais de artistas populares como Elvis Presley, The Weeknd, Ariana Grande e Selena Gomez, mas não de outros artistas que também gosto, como Amenra, Wiegedood, Radiohead ou Massive Attack. Isso sem contar Bones e $uicideboy$, né, que não lançam CDs. Morrissey é um caso especial: comprei “Low in high school”, o penúltimo que ele lançou, mas não o mais recente “Dog in a chain”, que não teve versão nacional. E foi numa dessas que acabei comprando “The highlights”, do Weeknd. Coisa de maníaco mesmo: as melhores músicas de um artista que não só eu conheço bem, como tenho em CDs toda a sua obra recente. Mas ficou legal no Instagram, e é a foto que acompanha este texto. Até que comecei a ouvir, e acabei ficando mais e mais surpreso: todos os clássicos dele juntos me deram a impressão de estar ouvindo algo raro, um verdadeiro álbum atemporal. A voz, as melodias, os arranjos… é um equivalente musical de um volume de obras essenciais de algum grande escritor na coleção Penguin-Companhia. E olha que o CD nem tem minha música preferida do Weeknd, “Reminder”, sobre a qual já falei aqui.
Leia mais +
Meus clipes preferidos
Música
Meus clipes preferidos
31 de outubro de 2021 at 20:55 0
Gosto muito de assistir a clipes de música. Seja pela música em si, seja pela filmagem, seja por alguma outra coisa, alguns deles eu vejo muitas vezes. Fiz uma lista deles, que seriam os meus preferidos, ou coisa assim:
  1. Hiyah - Ashley All Day: já falei sobre esse clipe aqui. Imagens de Ashley All Day na cozinha, com amigas e com o então marido, e em lugares de Los Angeles. E nada mais.
  2. Dance Again - Selena Gomez: também já comentei aqui sobre esse clipe, que mostra a cantora dançando. O vídeo foi gravado antes da pandemia, mas foi lançado depois do seu início: ficou meio estranho uma música tão feliz naquele momento, mas quem se importa?
  3. Color Blind - Diplo feat. Lil Xan: descoberta minha recente, Lil Xan é um menino com tatuagens assustadoras e com problemas com drogas, mas parece boa gente. Color Blind é uma obra-prima, e o vídeo, vá lá, é meio estranho e assustador.
  4. Heart-Shaped Box - Nirvana: tendo a preferir as apresentações ao vivo do que os clipes do Nirvana, mas este, famoso, com cores estouradas e imagens de uma religiosidade meio absurda, é perfeito.
  5. Fake Plastic Trees - Radiohead: a banda e pessoas de várias idades e estilos por um corredor de supermercado cheio de produtos de forma semelhante e cores distintas. Difícil um dia que eu não assista a este vídeo.
  6. Reminder - The Weeknd: já falei sobre este clipe aqui, que parece se passar num paraíso diferente.
  7. Tranquility Base Hotel & Casino - Arctic Monkeys: Alex Turner é funcionário e hóspede de um hotel de luxo e canta uma música que, com o tempo, vai se transformando numa das melhores da banda.
  8. Nonstop - Drake: um clipe em preto e branco, filmado em Londres, em que algumas imagens me lembram filmes noir. Ou é coisa da minha cabeça.
  9. DontLookDown - Bones: chuva, um filtro verde e uma música maravilhosa.
  10. destruction - nothing,nowhere. x Travis Barker: esse aqui tem um filtro vermelho e uma moto numa estrada numa floresta no meio do mato.
Leia mais +
Minha retrospectiva musical – 2018
Música
Minha retrospectiva musical – 2018
12 de dezembro de 2018 at 08:36 0
2018 foi o ano em que eu conheci Bhad Bhabie e Juice WRLD, uma cantora e um cantor de rap que logo se transformaram em favoritos da casa. (mais…)
Leia mais +
Minhas músicas preferidas: 4. “Reminder”, de The Weeknd
Música
Minhas músicas preferidas: 4. “Reminder”, de The Weeknd
20 de dezembro de 2017 at 17:07 0
No clipe de “Reminder”, o cantor The Weeknd contracena com muitos outros astros da música pop negra americana, como Drake, ASAP Rocky, Travis Scott e Nav. Todos transitam entre belas mulheres, carros possantes, uma mansão e até um avião. Mas os outros cantores estão lá apenas para marcar presença, já que The Weeknd canta sozinho esta preciosidade: sinal, provavelmente, de que o cantor é bem quisto por seus pares. A letra de “Reminder” fala do uso de drogas (“tudo que eu quero é fazer dinheiro e me drogar”), sexo (“quando volto para a minha cidade, eu como toda garota que eu conheço”), sucesso (“quando viajo pelo mundo, faço 2 milhões por show”), álcool (“bebi um copo duplo, eu estou misturando as doses”). Pode parecer chocante para quem não acompanha o rap/rhythm & blues moderno, mas não é assim tão diferente do que se ouve por aí. (mais…)
Leia mais +