“Ortodoxia” e “O homem eterno”, do escritor inglês G.K.Chesterton, são duas das mais extraordinárias obras de teologia que já li. Com o objetivo principal de defender a religião de uma maneira geral e o catolicismo em particular contra os argumentos dos céticos, estas obras são escritas com tal vivacidade e poder de persuasão que mesmo ateus e agnósticos costumam admirá-las (um bom exemplo é
este texto do colunista Marcelo Coelho a respeito de “Ortodoxia”).
Foi com a melhor das expectativas, portanto, que fui ler a biografia de São Francisco de Assis assinada por Chesterton. Infelizmente, parece que o autor achou que deveria continuar seus argumentos pró-católicos contra todos os céticos (e mesmo protestantes) na sua biografia do santo. Em “São Francisco de Assis” (Ecclesiae), deste modo, mais espaço é ocupado com as elucubrações do inglês do que com a história do santo. É bastante frustrante. De todo modo, as últimas frases do livro, em que ele compara seu próprio esforço como escritor com a grandeza de São Francisco de Assis, acabam compensando todo o resto:
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