Dia desses sonhei que tinha ganhado de presente alguns livros, todos escritos pelo mesmo autor (um deles, inclusive, era uma edição especial com três romances). Durante o sonho eu não sabia direito quem era o escritor (coisas de sonho), mas de manhã me veio o nome do holandês Cees Nooteboom, de quem eu já tinha lido alguns comentários favoráveis aqui e ali. Como gosto de conhecer novos autores, achei que era uma boa oportunidade de arriscar. O único livro em português disponível no site da Amazon era “Paraíso Perdido”: curto, lançado pela Companhia das Letras. Não tinha muito como dar errado. Comprei.
Num exercício de metalinguagem, a introdução do romance se compõe dos pensamentos de um homem de meia-idade (provavelmente o próprio autor) no início de uma viagem de avião, quando olha admirado para uma bela mulher. Ela está sentada numa poltrona próxima e está lendo exatamente “Paraíso Perdido”, de Cees Nooteboom (é estranho, eu sei). A conclusão do livro mostra uma conversa entre os dois.
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