Cees Nooteboom

Melhores livros lidos em 2016
Literatura
Melhores livros lidos em 2016
28 de dezembro de 2016 at 19:46 0
  1. “Fogo pálido”, de Vladimir Nabokov: um poema relativamente curto e páginas e páginas de notas num romance que influenciou meu próprio romance.
  2. “A Morte do Pai”, de Karl Ove Knausgard: a adolescência, o início da idade adulta e a complicada relação com o pai deste escritor que tem obras tão envolventes que certamente são publicadas no Paraíso.
  3. “Linha M”, de Patti Smith: como o de cima, também de memórias e também com vendas garantidas no Paraíso.
  4. “Ligue os Pontos – Poemas de Amor e Big Bang”, de Gregório Duviver: os poemas de Gregório Duvivier, humorista conhecido por todo o mundo, são de uma beleza surpreendente.
  5. “O livro de Oseias”: Deus manda o seu profeta casar com uma prostituta. Não precisa falar muito mais.
  6. “O Jardim Secreto”, de Frances Hodgson Burnett: personagens deliciosos, um jardim cheio de belezas e mistérios.
  7. “Paraíso Perdido”, de Cees Nooteboom: uma história estranha que envolve duas mulheres, o Brasil, a Austrália e um monte de anjos.
  8. “O homem que amava os cachorros”, de Leonardo Padura: o assassinato de Trotski num verdadeiro tour-de-force literário.
  9. “Amanhã na batalha pensa em mim”, de Javier Marías: o homem errado, no lugar errado, com a mulher errada. Como consertar o que não tem conserto?
  10. “Vida de um homem: Francisco de Assis”, de Chiara Frugoni: a autora tenta nos contar quem era São Francisco de Assis, e do seu livro emerge um sujeito meio louco (louco de Deus?), profundamente bondoso, corajoso e bem-humorado.
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“Paraíso Perdido”, de Cees Nooteboom
Literatura
“Paraíso Perdido”, de Cees Nooteboom
16 de junho de 2016 at 23:23 0
Dia desses sonhei que tinha ganhado de presente alguns livros, todos escritos pelo mesmo autor (um deles, inclusive, era uma edição especial com três romances). Durante o sonho eu não sabia direito quem era o escritor (coisas de sonho), mas de manhã me veio o nome do holandês Cees Nooteboom, de quem eu já tinha lido alguns comentários favoráveis aqui e ali. Como gosto de conhecer novos autores, achei que era uma boa oportunidade de arriscar. O único livro em português disponível no site da Amazon era “Paraíso Perdido”: curto, lançado pela Companhia das Letras. Não tinha muito como dar errado. Comprei. Num exercício de metalinguagem, a introdução do romance se compõe dos pensamentos de um homem de meia-idade (provavelmente o próprio autor) no início de uma viagem de avião, quando olha admirado para uma bela mulher. Ela está sentada numa poltrona próxima e está lendo exatamente “Paraíso Perdido”, de Cees Nooteboom (é estranho, eu sei). A conclusão do livro mostra uma conversa entre os dois. (mais…)
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