abril 2015

Pensamentos estranhos
Impressões
Pensamentos estranhos
7 de abril de 2015 at 06:05 0

Quando Morrissey disse: "Have courage. Have courage because we're not finished yet. We're not finished yet. Have courage, because we're not finished yet. Courage... Finished... Yet!" eu finalmente acreditei.

(Texto escrito em 2004)
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Low, de David Bowie
Música
Low, de David Bowie
6 de abril de 2015 at 05:21 0
Os discos Low, Heroes e Lodger foram produzidos em Berlim pela parceria do cantor David Bowie com o grande músico e produtor Brian Eno (entre muitas outras coisas, integrante fixo da primeira formação de Roxy Music e criador de álbuns sensacionais em sua carreira solo, como Another Green World e Before and After Science). Destes três álbuns da chamada "fase alemã" de Bowie (que foi de 1977 a 1979), o primeiro deles, Low, costumeiramente é considerado o melhor. Não é para menos: combinando música pop, tecnologia eletrônica e alguma influência da música erudita de vanguarda, o disco é brilhante em quase todos os aspectos. (mais…)
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A visita do Papa e o Atle-Tiba decisivo
Esporte
A visita do Papa e o Atle-Tiba decisivo
5 de abril de 2015 at 04:20 0
O Estádio Couto Pereira estava lotado naquele dia 5 de julho de 1980. Mas a maior diferença que eu, que já há algum tempo assistia aos jogos do Coritiba ali, senti em relação aos outros dias nem era tanto na quantidade das pessoas presentes, mas sim nas próprias pessoas presentes: uma quantidade incomum de mulheres, em boa parte delas idosas, certamente estava entrando no estádio pela primeira vez naquele dia (a fila no banheiro feminino era imensa). O motivo? Dali a instantes o Papa João Paulo II chegaria, para homenagear a grande colônia polonesa presente em nosso Estado. O Coritiba tinha o privilégio de ceder o Estádio para este momento histórico. (mais…)
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Rápidos comentários sobre livros lidos
História, Literatura
Rápidos comentários sobre livros lidos
4 de abril de 2015 at 04:09 0

La peste (de Albert Camus, Folio): A cidade argelina de Oran, na época da colonização francesa, sofre os efeitos de uma terrível peste. A população necessita ficar de quarentena, sem nenhum contato com o mundo exterior. Neste livro aparentemente frio, a responsabilidade individual é a grande questão em pauta. (10/10)

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Salomé, de Oscar Wilde
Literatura
Salomé, de Oscar Wilde
3 de abril de 2015 at 10:46 0
Autor de comédias absolutamente impagáveis como "Uma mulher sem importância" e "A importância de ser prudente", Oscar Wilde também tentou o sucesso com o drama bíblico, na espetacular peça curta em um ato "Salomé". Na época em que foi escrita (final do século XIX), as leis inglesas proibiam a encenação de temas bíblicos, e possivelmente por isto o irlandês Wilde acabou escrevendo a peça em francês – apenas mais tarde ela foi traduzida para o inglês. (mais…)
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Na janela em flores voltam a sombra do campanário

E ouro. A fronte em chamas se apaga em quietude e silêncio.

Uma fonte escolhe no escuro dos castanheiros –

Você sente então: como é bom! em doloroso cansaço.

 

O mercado se esvazia dos frutos do verão, das guirlandas.

O escuro esplendor das fachadas nos acalma.

Em um jardim ressoam os acordes de um jogo tenro,

Onde amigos, depois da refeição, se encontram.

 

A alma escuta com prazer os cantos do mágico branco.

Ao redor sibila o trigo que os ceifeiros cortaram no meio-dia.

Paciente, a rude vida se cala nos barracos;

O lampião do estábulo ilumina o doce sono sono das vacas.

 

Bêbadas de brisa, se abaixam logo as pálpebras

Que se abrem baixinho diante dos signos estelares desconhecidos.

De velhos carvalhos Endymion surge do escuro

E se inclina sobre águas enlutadas.

 

(Musa da noite, de Georg Trakl – traduzido da versão francesa de Jacques Legrand)

Musa da noite, de Georg Trakl
Nick Drake
Música
Nick Drake
1 de abril de 2015 at 04:05 2
Paulo Francis, por ter falado da corrupção da Petrobras no começo dos anos 1990, tem sido bastante lembrado ultimamente. Vou falar de outra lembrança que tenho dele: reconheço que me incomodava, naquele tempo, quando Francis batia sem dó na música pop. Ele dizia que isto não era arte, que nada sobreviveria. E eu ficava me questionando se ele não teria mesmo razão. (mais…)
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