Música

Dois lados de dois LPs
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Dois lados de dois LPs
8 de dezembro de 2015 at 12:56 0
Sua orquestra requer flauta, oboé, clarinete, fagote, trompete, trompa, ou, como disse o próprio autor, "uma orquestra equilibrada, com recursos de timbres que não se sobrepõe à sonoridade do solista".
É assim que o Guia do Ouvinte do fascículo Villa-Lobos da Coleção Gigantes da Música, da Abril, se refere à orquestração do Concerto para Violão e Pequena Orquestra. A peça, belíssima, tem três movimentos (Allegro preciso, andantino e andante/cadenza e allegro ma non troppo) e sua duração é de pouco mais que dezessete minutos. O formato geral do concerto é de uma fantasia livre, onde uns poucos temas aparecem nos três movimentos. Outros completamente diferentes aparecem aqui e ali durante a obra - alguns com um efeito extraordinário, como um tema melancólico que, segundo o próprio Villa-Lobos, evocava a atmosfera melódica de certas canções populares do nordeste brasileiro. Esta grande liberdade de expressão é o motivo pelo qual Villa-Lobos queria batizar este Concerto de Fantasia - no que foi demovido pelo grande violonista Andrès Segovia. (mais…)
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A melhor música do rock nacional de todos os tempos
Música
A melhor música do rock nacional de todos os tempos
27 de novembro de 2015 at 13:03 0
Eu não gosto de rock nacional. Eu sei que isto é feio, mas é verdade. É verdade que tem uma banda que um amigo me fez escutar um dia e que adorei, chamada Mutantes. E, confesso, adoro Charlie Brown Jr. Já quanto a Raul Seixas, Camisa de Vênis, Ultraje a Rigor, Bidê ou Balde, e Legião Urbana, por exemplo, são legais, sem dúvida. Mas não compraria um disco deles. Os que eu tenho do Legião, por exemplo, estão pegando mofo. Quanto ao resto – Paralamas, Titãs, Biquíni Cavadão, Capital Inicial, Barão Vermelho, Kid Abelha, Raimundos, só pra citar alguns famosos -, minha opinião varia do desprezo completo ao ódio agressivo. (mais…)
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Beatles
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Beatles
25 de novembro de 2015 at 12:43 0
A cada vez que arrumo meus vinis, faço um óbvio papel de crítico, deixando nos melhores lugares aqueles que mais gosto. Não necessariamente aqueles que mais escuto, mas aquele que mais tenho vontade de ouvir. Comprei vinis até, mais ou menos, 1994 (por que diabos não comprei na ocasião o vinil de Vauxhall and I, de Morrissey, é uma coisa que me pergunto até hoje). A minha coleção, de uns 700 vinis mais ou menos, tem muita coisa de rock dos anos 80, alguma coisa de jazz/MPB/rap, outra parte ainda de rock dos anos 60/70 e início dos anos 90 (In Utero, do Nirvana, por exemplo - grande disco em vinil!). E praticamente tanta música erudita quanto rock. (mais…)
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“Mute witness”
Música
“Mute witness”
24 de novembro de 2015 at 15:19 0
Se você perguntar a vários fãs do Morrissey qual o seu álbum preferido, provavelmente nenhum vai citar "Kill Uncle", de 1991. (mais…)
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O paradoxo entre Bach e o Nu Metal
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O paradoxo entre Bach e o Nu Metal
23 de novembro de 2015 at 15:13 0
"Existem várias referências que levam a crer que o nu metal será o verdugo de nossa geração. Incompreendido e atacado, Bach também foi por seus contemporâneos" (Marcos Fernandes adivinhando o tema de uma coluna minha)
Quando o meu grande amigo Marcos Fernandes criou uma sugestão de lay-out para a página incial deste site, abaixo do nome de cada participante ele escreveu uma frase que corresponderia a uma coluna passível de ser escrita pelo autor. Conhecedor da minha opinião, e sabedor do meu gosto por nu-metal e por Bach, o Marcos escreveu de maneira brilhante a "minha" frase e o "meu" título - que são os que encabeçam este texto. Desde que os li penso em escrever algo a respeito. (mais…)
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