Sua orquestra requer flauta, oboé, clarinete, fagote, trompete, trompa, ou, como disse o próprio autor, "uma orquestra equilibrada, com recursos de timbres que não se sobrepõe à sonoridade do solista".
É assim que o
Guia do Ouvinte do fascículo Villa-Lobos da Coleção
Gigantes da Música, da Abril, se refere à orquestração do
Concerto para Violão e Pequena Orquestra. A peça, belíssima, tem três movimentos (
Allegro preciso, andantino e andante/cadenza e
allegro ma non troppo) e sua duração é de pouco mais que dezessete minutos. O formato geral do concerto é de uma fantasia livre, onde uns poucos temas aparecem nos três movimentos. Outros completamente diferentes aparecem aqui e ali durante a obra - alguns com um efeito extraordinário, como um tema melancólico que, segundo o próprio Villa-Lobos,
evocava a atmosfera melódica de certas canções populares do nordeste brasileiro. Esta grande liberdade de expressão é o motivo pelo qual Villa-Lobos queria batizar este Concerto de
Fantasia - no que foi demovido pelo grande violonista Andrès Segovia.
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