Cinema

Louise Brooks
Cinema
Louise Brooks
24 de março de 2016 at 10:57 0
Louise Brooks é um dos maiores mitos do cinema em todos os tempos, por sua presença luminosa em filmes como A Caixa de Pandora, por sua beleza arrebatadora - mas também por sua personalidade destrutiva, impulsiva e fascinante.
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“Dois dias, uma noite”, de Jean-Pierre e Luc Dardenne
Cinema
“Dois dias, uma noite”, de Jean-Pierre e Luc Dardenne
7 de março de 2016 at 02:16 0
Sandra esteve de licença em seu emprego na fábrica por um longo tempo, devido a uma fortíssima depressão. Antes de ela reassumir o posto, o chefe da seção em que ela trabalha faz uma votação entre seus subordinados: ou os funcionários recebem um abono de 1000 euros e Sandra perde o emprego, ou ela retoma o posto e eles perdem o abono. Na votação, realizada na manhã de uma sexta-feira, Sandra perde. Uma colega – que tinha votado pela sua permanência – insiste com a demitida para que ela vá falar com o chefe da seção, que acaba concordando com uma nova votação na segunda-feira pela manhã. Sandra, então, tem o final de semana para tentar convencer os colegas que votem a favor dela. Incentivada – quase que obrigada - pelo marido, que trabalha como chefe de cozinha (o casal precisa do salário dela para pagar a hipoteca do apartamento onde moram), ela visita a casa de cada um de seus colegas para pedir os votos pela sua permanência. Alguns, que tinham votado pela sua demissão, se emocionam e declaram que estarão a favor dela na segunda-feira. Outros são agressivos e lhe comunicam que não vão mudar seus votos de jeito nenhum. (mais…)
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“Lean On”, “Limite”
Cinema, Música
“Lean On”, “Limite”
21 de dezembro de 2015 at 21:01 0
Sou fascinado pelo filme “Limite” desde a primeira vez que o vi, acho que nos anos 80, na Cinemateca de Curitiba. (mais…)
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A Rosa Branca e Um Amor na Alemanha
Cinema
A Rosa Branca e Um Amor na Alemanha
4 de dezembro de 2015 at 10:31 0
Não adianta: por mais que a pessoa tenha crescido assistindo filmes em cinematecas e seja fã dos chamados filmes "de arte" europeus (como eu), não há como fugir do impacto do cinema americano (em grande parte, o mérito disto é dos próprios americanos - pretendo logo falar aqui do filme Stagecoach, de John Ford, por exemplo). Graças a seus filmes, nós temos uma clara idéia de como era a vida cotidiana nos Estados Unidos em todas as fases de sua história desde, pelo menos, o Velho Oeste no século XIX - os exemplos são tão numerosos que nem vale a pena citar aqui. Quando o assunto é a Alemanha Nazista, por outro lado, estamos mais familiarizados com livros e documentários que descrevem (com maior ou menor precisão) os horrores do regime. São menos freqüentes filmes que tratem da vida dos alemães do período de uma maneira, digamos, "à americana" - isto é, focando primordialmente conflitos e acontecimentos de pessoas (mais ou menos) comuns, com uma linguagem (mais ou menos) linear. Num pequeno esforço de "mergulhar" na mentalidade e no cotidiano do povo alemão da época (como é possível "mergulhar" no Velho Oeste assistindo filmes do John Wayne, com todas as limitações, é óbvio, implícitas neste processo), aluguei numa locadora Um Amor na Alemanha (lançado em 1984), do grande diretor polonês Andrzej Wajda, e A Rosa Branca (lançado em 1982), do diretor alemão Michael Verhoeven. Posso dizer que meu pequeno esforço foi plenamente recompensado. Os dois filmes têm a estrutura linear do grande "cinemão" americano - isto é, são mais preocupados em contar bem uma história do que em elocubrações filosóficas ou revolucionar a linguagem cinematográfica. Além disso, ambos têm personagens convincentes e roteiros bem amarrados - e claro, conforme meu objetivo incial, dão uma bela idéia da vida cotidiana da época. (mais…)
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“Solaris”, de Andrei Tarkovski
Cinema
“Solaris”, de Andrei Tarkovski
21 de novembro de 2015 at 00:24 0
"Os jovens adoram Tarkosvki por que confundem lentidão com profundidade"
Logo após ter escrito, numa coluna anterior, que o Paulo Francis era um jornalista que fazia sucesso por fazer críticas destrutivas, recebi um e-mail onde o Rodrigo James (também colaborador deste site) dizia que eu não deveria comparar o Alvaro Pereira Júnior e o Diogo Mainardi com o Paulo Francis pois este último sabia do que falava. A frase acima, sobre o diretor de cinema russo Andrei Tarkovski (1932-1986), e que me foi citada recentemente pela minha amiga Iáskara, é uma prova inequívoca de que freqüentemente o Francis era certeiro em seus comentários. (mais…)
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“A maçã”, de Samira Makhmalbaf
Cinema
“A maçã”, de Samira Makhmalbaf
29 de julho de 2015 at 16:59 0
Até hoje, assisti a poucos filmes iranianos. O que mais me marcou foi "Close-up", de Abbas Kiarostami, semidocumentário em que um homem pobre, parecidíssimo com o diretor  Mohsen Makhmalbaf, se faz passar por ele junto a uma família de classe média alta cujos membros são admiradores de arte e cinema. As discussões sobre a importância da arte de maneira e geral  e sobre a pobreza e falta de perspectivas dos pobres iranianos são levadas com uma força e sensibilidade admiráveis. Um dos melhores filmes a que já assisti. Outro que gostei muito foi "O balão branco", de Jafar Panahi, em que uma menina sai de casa para comprar um peixinho dourado e passa por várias situações de risco no caminho. Nestes dois, e em outros poucos filmes iranianos a que assisti, sempre se destacaram o profundo carinho com que as histórias são contadas e as grandes provas de solidariedade que os personagens costumam mostrar uns com os outros. (mais…)
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A esposa solitária, de Satyajit Ray
Cinema
A esposa solitária, de Satyajit Ray
23 de junho de 2015 at 15:15 0
Nas primeiras cenas de “A esposa solitária”, filme do grande diretor indiano Satyajit Ray, Charulata, a esposa (vivida pela linda Madhabi Mukherjee), anda solitária de lá para cá numa casa belíssima e enorme. (mais…)
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A Paixão de Cristo, de Mel Gibson
Cinema
A Paixão de Cristo, de Mel Gibson
21 de maio de 2015 at 03:37 0
Dirigido por Mel Gibson, falado em latim e aramaico e com o ator Jim Caviezel no papel principal, A Paixão de Cristo conta a história das doze últimas horas do fundador do Cristianismo. O filme começa quando Jesus, angustiado e tentado pelo demônio (uma figura andrógina que o acompanha durante praticamente toda a projeção), pede a seus discípulos, no Getsêmani, que velem por ele – o que eles não conseguem fazer, pois pegam no sono. Logo chegam os guardas judeus que vão prendê-lo, e começa o martírio: os guardas amarram-no e dão diversos socos e golpes de correntes. Quando Cristo chega diante do sacerdote Caifás, uma de suas vistas já está estourada e ele enxerga apenas com a outra – que fica aberta, arregalada, até o final do filme, como bem notou Luiz Carlos Merten no Estadão. Os sacerdotes fazem um julgamento sumário: bastou Jesus reconhecer que era o Filho de Deus para que fosse proclamada a blasfêmia. Ele recomeça a apanhar. (mais…)
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