Buffy – A Caça-Vampiros e a Filosofia
Literatura
Buffy – A Caça-Vampiros e a Filosofia
4 de maio de 2015 0
Existe algum interesse para um leitor – que nunca assistiu a nenhum episódio de uma determinada série televisiva – em ler um livro com vários artigos escritos por diferentes pesquisadores, que analisa esta série sob vários pontos de vista filosóficos? Por mais que a princípio a resposta mais óbvia seja não, no caso específico de Buffy – A Caça-Vampiros e a Filosofia, coletânea organizada por James B. South e William Irwin recentemente publicada pela editora Madras (320 páginas), a surpreendente resposta é sim. A leitura pode ser enriquecedora e interessantíssima, inclusive para quem não entende patavina da famosa série Buffy, da Fox. Pelo menos no meu caso funcionou: mesmo sem ter assistido a um minuto sequer do seriado, gostei muitíssimo do livro. 
Leia mais +
Rápidos comentários sobre livros lidos – 2
Literatura
Rápidos comentários sobre livros lidos – 2
3 de maio de 2015 0
Austerlitz, de W.G.Sebald (Companhia das Letras): Austerlitz é um sujeito de grande cultura geral, que fascina o personagem que é o narrador deste espetacular romance do alemão W.G.Sebald, falecido em 2001. Os encontros do narrador com Austerlitz acontecem meio aleatoriamente, em períodos muitos espaçados  e em diferentes países da Europa. Os comentários sobre arquitetura, arte e literatura de Austerlitz são profundos e interessantes.
Leia mais +
“Auf den Tod einen Nachtigall”, de Franz Schubert
Música
“Auf den Tod einen Nachtigall”, de Franz Schubert
2 de maio de 2015 0
A tecla repeat 1 raramente é pressionada em meus cd players. Não costumo ouvir uma mesma música repetidas vezes, não mesmo. Até Boxers, de Morrissey, a minha música preferida, reluto em ouvir mais de uma vez seguida. Mas existe um lied chamado “Auf den Tod einer Nachtigall” (Sobre a morte de um rouxinol), composta por Franz Schubert que simplesmente não canso de ouvir. Meu recorde é, sei lá, vinte vezes seguidas. Não pretendo ouvir outra música enquanto escrevo esta página do meu diário. Este lied tem uma história bem interessante: Schubert compôs uma série de lieder (plural alemão de lied) sobre poemas de Ludwig Hölty em 1815, mas interrompeu tudo para começar a compor sua Terceira Sinfonia.
Leia mais +
“Me and the devil blues”
Literatura, Música
“Me and the devil blues”
1 de maio de 2015 0
Early this mornin’ / when you knocked upon my door / Early this mornin’, ooh / when you knocked upon my door / And I said, “Hello, Satan,” / I believe it’s time to go.” / Me and the Devil / was walkin’ side by side / Me and the Devil, ooh / was walkin’ side by side / And I’m goin’ to beat my woman / until I get satisfied / She say you don’t see why / that you will dog me ‘round / spoken: Now, babe, you know you ain’t doin’ me right, don’cha / She say you don’t see why, ooh / that you will dog me ‘round / It must-a be that old evil spirit / so deep down in the ground / You may bury my body / down by the highway side / spoken: Baby, I don’t care where you bury my body when I’m dead and gone / You may bury my body, ooh / down by the highway side / So my old evil spirit / can catch a Greyhound bus and ride Tradução:
Leia mais +
A honra perdida de Katharina Blum
Literatura
A honra perdida de Katharina Blum
30 de abril de 2015 0
Katharina Blum é uma empregada doméstica muito séria, que odeia quando os homens lhe são “inconvenientes”, previdente com dinheiro (chega a comprar um apartamento e um carro com suas economias), e com pouquíssimo senso de humor. Esta moça tão séria também tem lá suas peculiaridades: adora dançar, leva alguns homens para casa, mas tudo isto não chega a representar um problema: pior mesmo é quando ela se apaixona por Ludwig Gotten, um fora-da-lei (terrorista? bandido?) caçado pela polícia.
Leia mais +
O disco de estreia do Korn
Música
O disco de estreia do Korn
28 de abril de 2015 0
Se na história do heavy metal o ano de 1970 será sempre lembrado pelo lançamento do primeiro disco do Black Sabbath, 1994 vai ficar registrado como o ano do álbum de estréia do Korn. Os paralelos entre eles – além de terem sido batizados apenas com os nomes de suas respectivas bandas – é evidente: ambos são sombrios e agressivos, representando uma espécie de ruptura com quase tudo o que veio antes, tanto em termos de temática como, principalmente, de sonoridade.
Leia mais +
Por que gostamos tanto de Morrissey
Música
Por que gostamos tanto de Morrissey
27 de abril de 2015 0
Acabei de ler um texto de um skatista cabeludo, fã do Morrissey, que encontrou o homem num bar, pediu pra tirar uma foto e acabou declarando seu amor pelo ídolo. “I love you” foram as palavras do skatista para o cantor. No final o fã fica se perguntando como ele mesmo pode declarar seu amor por outro cara! Ele diz que isto não é uma coisa que um homem diga pra outro…
Leia mais +