Marilyn Monroe

“Fragmentos”, de Marilyn Monroe
Cinema
“Fragmentos”, de Marilyn Monroe
8 de abril de 2018 at 21:31 0
Marilyn Monroe, que praticamente não conseguiu frequentar a escola, tinha uma necessidade enorme de se cultivar. Estava sempre com um livro nas mãos, e gostava de autores difíceis – Joyce, Proust, Flaubert e Steinbeck entre eles. Sua vontade de obter cultura era tão grande que ela chegou a se casar com o grande dramaturgo Arthur Miller. Segundo as palavras de Ruy Castro, ela “enchia cadernos com seus sonhos, ideias e palavras”. “Fragmentos” (Tordesilhas, 269 páginas) é composto destes “sonhos, ideias e palavras” da grande atriz. No livro – uma edição caprichadíssima, com textos transcritos e fac-símiles - Marilyn fala sobre suas sessões de análise, seus planos, suas compras. Alguns pensamentos perdidos aqui e ali, alguns poemas. A sensação que dá ao terminar a leitura é estranha: “Fragmentos” dá a impressão de ser a ponta do enorme iceberg que era a mente de Marilyn, sempre fugidia. Transcrevo aqui dois poemas, para dar uma ideia da coisa:
“Título – Sobre meus poemas   Norman – tão difícil de satisfazer Quando tudo o que quero é tirar lazer...? E daí que rimou? O mundo acabou? Quando ela (nós?) passamos por tudo isso  Após esse tempo na terra”
   
“Deixei minha casa de madeira verde rústica – Um sofá de veludo azul com o qual sonho até agora Um arbusto escuro à esquerda da porta. Pelo caminho clíquete claque enquanto minha boneca em sua carruagem subia sobre as rachaduras – 'Iremos longe.'   Os prados são imensos a terra (será) dura Nas minhas costas. O capim ondeou tocava o azul e nuvens brancas paradas se transformando de um homem velho para um cachorro sorridente com orelhas ao vento   Olha – Os prados estão alcançando – estão tocando o céu Deixamos nossos contornos contra / sobre o capim amassado. Ela morrerá mais cedo porque estávamos lá – algo diferente terá crescido?   Não chore minha boneca não chore seguro você e a balanço até dormir. quieta quieta Eu estou estava apenas fingindo que eu (era) não sou sua mãe que morreu.   Alimentarei você do arbusto escuro brilhante à esquerda da porta.”
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“Marilyn”, de André de Dienes
Cinema
“Marilyn”, de André de Dienes
1 de abril de 2018 at 21:51 0
Em 1945, Norma Jeane recebeu do fotógrafo de origem romena André de Dienes a seguinte proposta: por cem dólares semanais (cerca de mil e quatrocentos dólares no dinheiro de hoje), mais roupas e despesas, os dois viajariam pelos Estados Unidos para que ela posasse para ele. Norma Jeane – a futura Marilyn Monroe - era uma garota de dezenove anos, recém-casada e que queria se estabelecer como modelo e atriz em Hollywood. (mais…)
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Duas biografias de Marilyn
Cinema
Duas biografias de Marilyn
25 de fevereiro de 2018 at 17:34 0
Biografar Marilyn Monroe não é uma atividade fácil. Dois exemplos, retirados de duas biografias do mito que li recentemente, “Os últimos anos de Marilyn Monroe”, de Keith Badman (Benvirá, 464 páginas), e “Marilyn Monroe”, de Anne Plantagenet (L&PM, 224 páginas), dão uma ideia da coisa: (mais…)
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Filmes assistidos recentemente
Cinema
Filmes assistidos recentemente
19 de novembro de 2017 at 13:36 0
Almas desesperadas (Don’t Bother to Knock, EUA, 1952), de Roy Ward Baker: Marilyn Monroe faz Nell, uma moça que vem do interior e é babá por um dia em Nova Iorque, graças à influência do seu tio - e nada dá certo. No seu primeiro papel importante, Marilyn é mais do que convincente no papel de uma moça desequilibrada. Resgate em alta velocidade (Getaway, EUA, 2013), de Courtney Solomon: Brent Magna (Ethan Hawke) está sendo chantageado por um sujeito misterioso (Jon Voight) que sequestrou a sua mulher e o obriga a correr de carro que nem um doido pelas ruas de Budapeste para salvá-la. Kid (Selena Gomez) era a dona do carro que Magna tinha roubado (obrigado pelo sujeito misterioso) e lá pelas tantas tenta recuperá-lo, e acaba virando parceira do chantageado. Divertido, viu? (mais…)
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