Livros que minha mãe amava: 7. “A história secreta”, de Donna Tartt
Literatura

Livros que minha mãe amava: 7. “A história secreta”, de Donna Tartt

27 de abril de 2024 0

Eu já comentei aqui e aqui sobre o quanto gosto de “A história secreta”, de Donna Tartt (Companhia das Letras, tradução de Celso Nogueira, 557 páginas, publicado originalmente em 1992), e que ele tinha sido me apresentado pela minha mãe.

Acho que ela estava no escritório, lá em cima, e me mostrou o livro, dizendo que era muito bom. Amei o romance, me esqueci dele e resolvi relê-lo, anos depois. Eu o pedi para a minha mãe, sofremos um pouco, mas acabamos achando o exemplar – que reli e amei de novo. Quando resolvi fazer um texto sobre “livros para reler”, acabei chegando à conclusão de que este era um dos poucos romances que tenho vontade de reler sempre.

Sei lá onde está aquele exemplar que minha mãe me emprestou. Comprei outra edição, cuja foto acompanha este texto, com uma capa diferente da primeira. E reli o romance, agora pela terceira vez.

Engraçado, nesta nova leitura, é que o que eu mais lembrava do romance era uma ocorrência trágica e de fundo espiritual que realmente vira a cabeça de todos de cabeça para baixo – mas, sei lá por quê, eu achava que ele ocorria no final do livro: na verdade, a tragédia ocorre aí pela metade.

O fato é que este acontecimento era sobre o qual a minha mãe mais comentava quando falava do romance, e deve ser por isso que eu me lembrava tanto dele.

E, quem sabe, a lembrança dela me ajude a gostar tanto de “A história secreta”, de Donna Tartt.

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