Eu já fiz por aqui o seguinte comentário sobre o romance “Thirteen Reasons Why”, de Jay Asher:
“Hannah Baker é uma menina que se suicida e deixa fitas cassete direcionadas a treze pessoas que motivaram o seu ato extremo. Pequenos acontecimentos vão se somando, numa espiral angustiante e aterradora que vai tornando Hannah Baker cada vez mais isolada – sofrendo bullying de todos os lados – e desesperada. Para que se tenha uma ideia, um dos motivos do suicídio é ela ter sido eleita como possuidora da ‘melhor bunda da escola’: um acontecimento que parece não ter maior importância, mas cujas consequências acabam sendo as piores possíveis. “
A série baseada no livro, “13 Reasons Why”, da Netflix, lançada ano passado e co-produzida por Selena Gomez (a segunda temporada se inicia em 18 de maio próximo), fez grande sucesso e despertou polêmica e discussão – até para fora do universo das séries. Psicólogos, educadores, profissionais de saúde discutiram intensamente sobre a conveniência ou não de expor adolescentes a uma história tão dramática, pesada e próxima, infelizmente, da realidade de tantos jovens.
Independentemente desta discussão, os 13 episódios de cerca de cinquenta minutos cada de “13 Reasons Why” são um mergulho angustiante na mente de uma jovem que sofre todos os tipos possíveis de bullying e falta de empatia por parte dos colegas. Além disso, a série tem um roteiro muito bem conduzido e os dois atores princincipais – Dylan Minnette, que faz Clay Jensen, o narrador da história, e Katherine Langford, no papel da suicida Hannah Baker – estão excelentes em seus papéis.
A série é bastante fiel ao livro, de modo que não restava praticamente nada nele para ser contado na segunda temporada, de modo que se sabe que o que vem por aí é totalmente inédito.
Mal posso esperar para assistir.
0
There are 0 comments