COELHO VERMELHO, DE TOM CLANCY (RECORD, 655 PÁGINAS): O americano Tom Clancy é um autor de thrillers políticos de grande sucesso, bastante conhecido por histórias de espionagem e ciência militar que se passam durante a Guerra Fria. Ele é autor, entre outros, de Caçada ao Outubro Vermelho, romance em que foi baseado um filme homônimo estreado por Seann Connery e Alec Baldwin.
Lançado recentemente no Brasil, Coelho vermelho foi publicado originalmente em 2002 nos Estados Unidos. O romance conta a história de Jack Ryan, um professor recém-ingressado na CIA que, ao interrogar um desertor soviético de alto escalão, descobre uma história extraordinária: o planejamento, por parte de autoridades soviéticas, de um plano para assassinar o papa. Novo ainda na agência de inteligência americana, Ryan descobre-se despreparado para o mortal jogo de gato e rato da Guerra Fria entre a União Soviética e os Estados Unidos. No fim, não apenas a vida do papa está em jogo, como a própria estabilidade do mundo ocidental… e pode ser tarde demais para um novato da CIA fazer algo a respeito.
CORTAR O MAL PELA RAIZ!, COLETÂNEA ORGANIZADA POR STEPHANE COURTOIS (BERTRAN BRASIL, 588 PÁGINAS): Lançado em 1997 na França e em 1999 no Brasil (pela Bertrand Brasil) e em mais de 25 países, O livro negro do comunismo foi fruto de acirradas polêmicas em todo o mundo. Cortar o mal pela raiz!, obra publicada mais uma vez sob a direção de Stéphane Courtois, dá continuidade ao trabalho do livro anterior. Agora, dezesseis historiadores e/ou testemunhas revelam fatos subestimados e, certas vezes, deliberadamente ignorados, responsáveis pelos crimes realizados pelo comunismo na Europa.
“Este livro é, ao mesmo tempo, o fruto das circunstâncias e de um dever histórico”, explica Courtois no prefácio. “O livro negro do comunismo, por falta de espaço, teve de limitar seus propósitos aos fenômenos mais intensos da criminalidade comunista – URSS, China, Camboja -, deixando apenas uma parte modesta para o Leste Europeu, o Komintern, a África, a América Latina e o Afeganistão. Assim, seguindo a lógica e os princípios do historiador, era indispensável retomar o trabalho e aprofundar os fenômenos algo abandonados e mesmo subestimados.”
O livro é dividido em três partes, “A Europa após”, “No Leste Europeu” e “Na Europa Central”.
(publicado no Suplemento dominical do jornal O Estado do Paraná, em 22 de outubro de 2006)
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