setembro 2017

“L’Avare”, de Molière
Literatura
“L’Avare”, de Molière
10 de setembro de 2017 at 00:25 0
Harpagon tem um filho e uma filha, chamados respectivamente Cléante e Élise. Ele se apaixona por uma moça pobre, Mariane, e ela por um criado do pai, Valère. Harpagon acaba querendo se casar com a mesma moça por quem o filho era apaixonado, e quer que a filha se case com um cinquentão, Anselme. Obviamente que o desejo do pai é contrário ao dos filhos, e este é o mote para “L’Avare” (O Avarento), comédia clássica do dramaturgo Molière (1622-1673). (mais…)
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Minhas músicas preferidas: 6. “Ontzieling”, do Wiegedood
Música
Minhas músicas preferidas: 6. “Ontzieling”, do Wiegedood
6 de setembro de 2017 at 23:17 0
A culpa é do Bones. A primeira música que ouvi do rapper – juntamente com o primeiro clipe – foi “Casey Jones” e a minha impressão, profunda, foi imediata. Isto já faz mais de três anos. Sua obra é tão vasta e impressionante que, à medida que eu ia escutando mais e mais Bones, passei a ouvir outras coisas na mesma linha – notadamente $uicideboy$ e Ashley All Day - e fui deixando de lado os estilos que eu mais curtia na época, o metal e o jazz. Assim, para mim foi uma surpresa quando, recomendado pelo meu amigo Pedro Alves, recentemente fui dar uma conferida no clipe da música “Ontzieling”, da banda belga de black metal Wiegedood - e fiquei embasbacado. Sim, o vídeo, escuro, no qual um sujeito encapuzado e solitário monta um estranho símbolo de madeira (o mesmo que acompanha este texto), lembra os melhores de Bones. Mas o melhor da coisa era mesmo a música: um black metal violento, agressivo, com uma bela melodia ao fundo e um vocal profundo, berrado e assustador - melhor, basicamente, que todo o black metal que eu já tinha ouvido antes, e olha que já ouvi muito black metal nesta vida. (mais…)
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Documentário “The Importance Of Being Morrissey”
Música
Documentário “The Importance Of Being Morrissey”
6 de setembro de 2017 at 22:56 0
A Importância de Ser Prudente é considerada a melhor peça de Oscar Wilde, o grande ídolo literário de Morrissey. Foi, portanto, um trocadilho óbvio – porém feliz – o título do documentário que o canal inglês Channel Four apresentou em 19 de junho de 2003 sobre o ex-frontman dos Smiths: The Importance Of Being Morrissey (A Importância de ser Morrissey). (mais…)
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“Lima Barreto – Triste visionário”, de Lilia Moritz Schwarcz
Literatura
“Lima Barreto – Triste visionário”, de Lilia Moritz Schwarcz
4 de setembro de 2017 at 22:34 0
Confesso que não gostei nem de “Triste fim de Policarpo Quaresma” nem de “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”, do escritor carioca Lima Barreto (1881-1922), lidos há alguns anos. Gostei bem mais, numa leitura recente, de “Clara dos Anjos”. De todo modo, a vida do autor sempre me fascinou, e foi com este espírito que li “Lima Barreto – Triste visionário”, biografia de Lilia Moritz Schwarcz lançada há poucos meses (Companhia das Letras, 648 páginas). Não me arrependi – aliás, me deu vontade de reler os dois romances citados no início, para ver se mudo de ideia. Neto de escravos e oriundo de uma família de classe média, Lima Barreto começou a estudar engenharia na faculdade, mas não conseguia passar em algumas matérias e ia se atrasando no curso. Seu pai - que tinha sido um tipógrafo de alguma importância durante o Império e que, depois da Proclamação da República, passou a ser administrador de um hospício na Ilha do Governador - enlouquece e Lima Barreto é obrigado a sair da universidade para cuidar do pai. Logo passa num concurso para amanuense – funcionário público que escrevia cópias de documentos e registros a mão – e começa a sustentar a família: o pai, enlouquecido, dois irmãos e uma irmã (sua mãe tinha falecido quando o escritor tinha apenas cinco anos). Lima Barreto odiava trabalhar na repartição pública: gostava mesmo era de literatura. Além dos romances (fora os citados acima, vale mencionar “Numa e a ninfa” e “Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá”) e contos que escreveu, era cronista e colaborava com diversas publicações da então capital do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro. À medida que o tempo passava, foi desenvolvendo um alcoolismo que acabaria por matá-lo ainda jovem, com quarenta anos – mas, mesmo bebendo muito, nunca parou de produzir. (mais…)
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