Eu não esqueço da primeira vez que ouvi falar em Snoop Doggy Dogg (deve ter sido em 1993). Foi num noticiário do SBT: o jornalista Hermano Henning dizia que o sucesso estrondoso (primeiro lugar na Billboard) de um novo rapper, que glorificava a violência, a vida dos gângsters e que era exacerbadamente machista estava assustando a América. A reportagem então cortava para a entrevista na casa do rapper: um negro magro, mal encarado e mal humorado que dizia: “quem gostar de mim, ok - quem não gostar f***-se”. O tom da reportagem, obviamente, era de total repúdio a este novo tipo de som.
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