Serge Gainsbourg

Os filmes noir e polar a que mais gostei de ter assistido em 2021
Cinema
Os filmes noir e polar a que mais gostei de ter assistido em 2021
7 de janeiro de 2022 at 21:32 0
Comentei aqui no final de 2020 que “filmes noir são filmes policiais americanos lançados nas décadas de 1940 e 1950, com fotografia expressionista. O gênero polar, às vezes chamado de noir francês, é um estilo que começou baseado no similar americano e que continuou com grande sucesso até os anos 1980 – aliás, é interessante acrescentar que existem filmes polar coloridos, ao contrário dos noir americanos, sempre em preto e branco.” Bem essa última informação está errada: alguns filmes noir, como “Um sábado violento”, de Richard Fleischer, de 1955, são coloridos. Para um fã do estilo, é estranho saber como eram as cores na época. Feita a correção, segue a lista dos filmes noir e polar a que mais gostei de ter assistido em 2021, juntamente com o volume da coleção da Versátil em que cada um aparece:
  1. “Curva do destino” (Detour, 1945, 69 min, de Edgar G. Ulmer): um pianista dá carona para uma moça e tudo começa a dar errado. Uma história impressionante, um roteiro excepcionalmente bem amarrado. Coleção Filme Noir vol. 13.
  2. “O caso da Rua Montmartre” (125 rue Montmartre, 1959, 87 min, de Gilles Grangier): mais um filme com coisas que dão errado: neste caso quem se dá mal é o vendedor de jornais Pascal, vivido pelo extraordinário Lino Ventura. Coleção Filme Noir Francês vol. 5.
  3. “O paxá” (Le pacha, 1968, 90 min, de Georges Lautner): um policial quer se vingar do assassinato de um amigo. Eu costumo até preferir os filmes noir, pelo ambiente, do que os polar, mas os atores franceses de filmes policiais, como o grande Jean Gabin neste caso - que faz o homem à procura de vingança - em geral são melhores que os correspondentes do outro lado do Atlântico. E este filme ainda tem a participação especial do grande Serge Gainsbourg, cantando. Coleção Filme Noir Francês vol. 5.
  4. “O sádico selvagem” (The Lineup, 1958, 86 min, de Don Siegel): um psicopata está atrás de uma família que trouxe heroína numa viagem de navio sem saber. Assustador. Coleção Filme Noir vol. 13.
  5. “Um sábado violento” (Violent Saturday, 1955, 90 min, de Richard Fleischer): citado acima, este filme noir colorido, que conta um assalto e suas consequências, é assustador e claustrofóbico como o citado logo acima. Coleção Filme Noir vol. 17.
  6. “O ódio é cego” (No Way Out, 1950, 106 min, de Joseph L. Mankiewicz): um médico negro é perseguido pelo irmão de um paciente branco que ele tentou salvar. Bem-feito para mim, que falei dos atores franceses: neste filme o médico negro é ninguém menos que Sidney Poitier, em sua estreia no cinema, e o homem que o persegue é o grande Richard Widmark. Descanse em paz, Sidney Poitier. Coleção Filme Noir vol. 12.
  7. “Por uma mulher má” (The Man Who Cheated Himself, 1950, 82 min, de Felix E. Feist): dois irmãos policiais: o mais velho tem uma amante envolvida num assassinato, e o mais novo investiga o caso sem saber do envolvimento do irmão. Um grande filme que apresenta grandes questões. Coleção Filme Noir vol. 13.
  8. “Adeus, bruto” (Adieu, Poulet, 1975, 91 min, de Pierre Granier-Deferre): Lino Ventura e Patrick Dewaere estão excepcionais como investigadores de crimes políticos. É, os atores franceses de filmes polar valem, e muito, o ingresso. Coleção Filme Noir Francês vol. 3.
  9. “Os sicilianos” (Le clan des Siciliens, 1969, 125 min, de Henri Verneuil): com Jean Gabin e Alain Delon como gângsters e Lino Ventura como investigador, não precisa falar mais nada. Coleção Filme Noir Francês vol. 3.
  10. "Borsalino" (Idem, 1970, 125 min, de Jacques Deray): aqui temos Alain Delon e Jean-Paul Belmondo em seu crescimento no mundo do crime. É, acho que mantenho o que comentei ali no item 3. Coleção Filme Noir Francês vol. 5.
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