Raramente releio algum livro. O que acontece, infelizmente com certa frequência, é eu reler alguma coisa que tinha lido na adolescência e que não tinha entendido nada. Caso de Luz em Agosto, Absalão, Absalão, Enquanto Agonizo, Os Invencidos e Santuário, obras-primas de William Faulkner.
Mas com a Cartuxa de Parma a coisa é diferente. Já estava formado quando o li, em francês, pela primeira vez. E quando o reli em francês. E agora, quando o li pela primeira vez em português.
Por que uma nova volta a esse romance? Primeiro, porque acontece tanta coisa em suas 600 páginas que é difícil lembrar de tudo de uma lida para outra. Depois, por três das personagens mais fascinantes entre os livros que já li, a Duquesa Sanseverina, o Conde Mosca e last, but not least, o meu xará Fabrice del Dongo.
(texto escrito em 2014)
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