“Fedro”, de Platão
Filosofia

“Fedro”, de Platão

11 de setembro de 2017 0

Sócrates encontra o jovem Fedro na beira do Rio Ilisso e lhe pede para que este reproduza o discurso e comente um discurso de Lísias. Segundo este último, não há grandes vantagens, num relacionamento erótico entre um homem mais velho e um bem mais novo, em que o mais experiente se apaixone: as desvantagens da paixão são conhecidas por todo o mundo, e dissecadas por Lísias. Inicialmente, Sócrates discursa a favor das ideias do outro filósofo; mas, numa reviravolta inesperada, ele fala das vantagens da paixão: basicamente, ela é um dom divino, e não há motivos de natureza prática que se sobreponham à beleza da vontade dos deuses. Em mais uma mudança no curso do diálogo, Sócrates explica a arte do bem falar, que também está ligada ao desejo dos deuses.

Este é um resumo bem simplório de “Fedro”, de Platão (c. 427-347 a.C. – Companhia das Letras, 240 páginas). O livro todo é brilhante, mas a maneira pela qual o autor descreve o encontro de Fedro e Lísias, num lindo dia, na beira de um rio, na Grécia Antiga dos filósofos, foi o que mais agradou este engenheiro com pendores literários.

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