E aqui estou eu, Teresa Müller, no dia do seu aniversário – na véspera, vai – para aproveitar e falar sobre esses dezesseis anos juntos.
Seria meio óbvio – e verdadeiro – dizer que você é a razão da minha vida. Mas aí algum darwinista besta (e eu acredito na evolução das espécies!) pode vir e me dizer: “grande coisa, esta é a lei da vida: assegurar a descendência”.
Então, dizer que você é a razão da minha vida é bacana, é certo, mas não diz tudo.
Poderia dizer que o amor que eu sinto por você não tem comparação – aí sim! Você só vai saber o que eu sinto por você quando tiver um(a) filho(a). Não há palavras, etc. Mas aí, verdadeiro do jeito que isto é, ainda não chega a ser aquela novidade pra você, né?
Posso ainda falar sobre nossas conversas, que ninguém – mas ninguém mesmo – sabe que temos. Haha, mas isso aqui é um facebook, já falei demais a respeito.
Mas isso ainda não diz tudo. O que eu quero dizer é que, por incrível que possa parecer – eu, que sempre reclamo de você, não apenas acho, mas SEI que, nas coisas que realmente importam nesta vida – amor, desprendimento, caráter, pureza de coração – você dá um baile no seu pai. Nestas coisas – que, não custa repetir, são as que realmente importam nesta coisa – você é a madura, e eu a criança.
Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida.
PS: na foto, estávamos mais gordos. Melhoramos um pouco , hein?
There are 0 comments