setembro 2015

O disco An 1815 Schubertiad, de Schubert
Música
O disco An 1815 Schubertiad, de Schubert
4 de setembro de 2015 at 05:15 0
Em 1815 Schubert tinha 18 anos. O que não impediu que, naquele ano, ele tivesse composto 150 lieder (plural de lied, canção em alemão - normalmente, mas nem sempre, em música clássica lieder são canções acompanhadas de piano), quatro óperas, duas sinfonias, duas missas, várias peças de música litúrgica, peças para piano e um quarteto de cordas. O disco An 1815 Schubertiad, da Hyperion Schubert Edition, é composto por 32 canções com piano escritas naquele ano. E é uma maravilha. (mais…)
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Rápidos comentários sobre livros lidos – 5
Literatura
Rápidos comentários sobre livros lidos – 5
3 de setembro de 2015 at 05:45 0

Uma das coisas surpreendentes de O Homem Eterno (Editora Mundo Cristão), do escritor inglês G.K.Chesterton (1874-1936) é como ele consegue agradar ateus ou agnósticos inteligentes. Daniel Piza, de quem eu reclamei recentemente aqui, indicou o livro em sua coluna no Estadão. Marcelo Coelho falou bem do livro no jornal Folha de São Paulo. Por estes críticos admiram esta genial obra em defesa do cristianismo em geral, e do catolicismo em particular? Alcir Pécora, também na Folha, explica: “por mais que o leitor partilhe dos pressupostos ateus, evolucionistas e materialistas que ele combate, não tem como se impedir de admirar a capacidade inesgotável de Chesterton para fazer do que parece verdade certa o objeto de um saco de piadas engraçadas e inteligentes”.

Chesterton se converteu ao catolicismo já no final da vida, e O Homem Eterno foi escrito já depois de sua conversão. A obra é dividida em duas partes, resumidas com pouquíssimas palavras a seguir: em “Da criatura chamada homem” Chesterton explica que o homem é muito mais diferente dos animais do que sonha a vã filosofia ateia, e em “Do homem chamado Cristo” ele mostra que Jesus Cristo ou bem era um louco - pois dizia ser o Filho de Deus - ou era o próprio Filho de Deus. O problema é que o conjunto do que ele falou é tão sério e profundo que mesmo quem é ateu não costuma descartá-lo como um doente mental. Só resta então a segunda – e maravilhosa – hipótese.   (mais…)

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“Platão”, por R.M.Hare
Filosofia
“Platão”, por R.M.Hare
2 de setembro de 2015 at 14:32 2
Quando comprei “Platão”, de R. M. Hare, um livro pequeno de cerca de 110 páginas das Edições Loyola, imaginei que estava diante de uma obra do tipo daquelas da coleção “Primeiros Passos”, da Brasiliense (que começou a ser editada nos anos 80 fazia a introdução para o leigo de diversos assuntos, em pequenos livros como “O que é punk?” e “O que é nazismo?”) ou da “Encanto Radical", da mesma editora (que, na mesma linha seguida pela “Primeiros Passos”, publicava pequenas biografias de gente como Marcel Proust ou James Dean). E o objetivo do “Platão” de R. M. Hare, parece, era esse mesmo, já que a introdução começa com a seguinte frase: “este livro não pretende ser um acréscimo à literatura já enorme e crescente dos estudos platônicos, mas um estímulo e uma ajuda a pessoas comuns que desejem conhecer Platão”. Pessoas comuns lendo Platão: eu. (mais…)
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Eu recomendo
Impressões
Eu recomendo
2 de setembro de 2015 at 05:25 0
image001 O sabonete Phebo Odor de Rosas é rústico (veja como parece meio mal-feito) e a cor preta não anima muito. Mas o cheiro é tão bom que até um cara quase sem olfato (como eu, diga-se) pode gostar. Ele é mais caro que os Palmolives que existem por aí, mas não chega a pesar no orçamento. E dura bastante. (mais…)
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