The Smiths (1983): O disco de estréia, apesar de ainda soar um pouco estranho por causa da baixa qualidade de gravação, obteve impacto enorme – não à toa que a imediatista imprensa inglesa até hoje procura desesperadamente por novos Smiths. As duas melhores músicas são a aterrorizante “Suffer Little Children” e a canção de ninar “The Hand That Rocks The Cradle”. Ainda tem mais: “Hand In Glove”, “Reel Around The Fountain”, “What Difference Does It Make?” tornaram-se clássicos.
Meat Is Murder (1984): O primeiro grande sucesso comercial do grupo é um disco ao mesmo tempo mais leve e mais político que o anterior. A melhor música é “Well I Wonder”. E, mesmo não sendo vegetariano, você vai se emocionar com “Meat Is Murder” – que Morrissey cantou em grande parte dos shows das recentes turnês.
Hatful Of Hollow (1985): Misto de sobras de estúdio e novos lançamentos, este disco inicia uma das manias recorrentes em toda a carreira de Morrissey: a inserção de faixas que já haviam sido lançadas em álbuns e compactos anteriores. Os destaques são dois riffs inesquecíveis de Johnny Marr: “How Soon Is Now?” (provavelmente a música mais pesada da história dos Smiths) e “This Charming Man”. Grandes destaques também são a belíssima “Please Please Let Me Get What I Want” e a complexa”Girl Afraid”.
The Queen Is Dead (1986): Considerado por muita gente um dos melhores discos de todos os tempos, este é um álbum exuberante, virulento e debochado. As principais faixas são a pungente “I Know It’s Over”, as emocionantes “There Is A Light That Never Goes Out” e “The Boy With The Thorn In His Side” mais a irônica “Bighmouth Strikes Again”.
The World Won’t Listen (1987): Coletânea com muitas músicas que aparecem em outros álbuns. A única realmente inédita é a instrumental “Money Changes Everything”. Aqui estão dois singles de sucesso recente: “Ask” e “Panic”.
Louder Than Bombs (1987): Feita para o mercado americano, esta coletânea é quase uma cópia de Hatful Of Hollow e The World Won’t Listen, mas tem mais músicas que ambos. Da beleza da trinca “Half a Person”, “Rubber Ring” e “Asleep” à alegria de “Sheila Take A Bow”, passando pelo deboche de “Sweet And Tender Hooligan”, este é o melhor conjunto de músicas em disco dos Smiths.
Strangeways, Here We Come (1987): O último álbum dos Smiths tem uma sonoridade completamente diferente dos anteriores. É mais parecido com a carreira solo de Morrissey (tem até o mesmo produtor, Stephen Street). Esta edição do Bacana tem mais informações sobre ele.
Rank (1988): Disco ao vivo lançado depois do fim dos Smiths, com algumas canções executadas com bem mais peso que nas versões de estúdio.
The Best Of Smiths – Vol. 1 e 2 (1992): Estas duas compilações ainda podem ser encontradas em praticamente qualquer loja de discos no Brasil. A seleção, ao que parece, foi feita pelo próprio Morrissey.
Singles (1995): Traz todos os lados A dos singles dos Smiths. A quantidade e a extensão da compilação (18 músicas de todas as fases do grupo) é ideal para dar de presente para alguém que ainda não conheça a banda.
The Very Best Of Smiths (2001): Coletânea caça-níqueis lançada pela gravadora. Tanto a capa ridícula (que tenta ter o estilo das dos Smiths mas não consegue) quanto os erros primários na impressão da contracapa fizeram com que o próprio Morrissey recomendasse aos fãs que não comprassem o disco.
(publicado no Mondo Bacana no início dos anos 2000)
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