Emmanuel Carrère

Os livros que eu mais gostei de ter lido em 2018
Literatura
Os livros que eu mais gostei de ter lido em 2018
16 de dezembro de 2018 at 15:12 0
  1. “As irmãs Makioka”, de Junichiro Tanizaki: um painel da vida no Japão em meados do século XX, a história de quatro irmãs, um dos melhores livros que já li.
  2. “Ilíada”, de Homero: o início da literatura ocidental.
  3. “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto: a história do nacionalista patético que queria que o tupi fosse a língua oficial do Brasil é apenas parte deste livro fascinante.
  4. “O Gigante Enterrado”, de Kazuo Ishiguro: um livro de fantasia e grande literatura.
  5. “Confissões”, de Santo Agostinho: não há como superestimar a influência deste livro na literatura, na teologia e na filosofia ocidentais.
  6. “A Descoberta da Escrita”, de Karl Ove Knausgard: o quinto dos seis livros da série “Minha Luta”, do grande escritor norueguês. Quando a Companhia das Letras vai lançar o sexto?
  7. “Un cirque passe”, de Patrick Modiano: uma jovem misteriosa, perdida - e apaixonante.
  8. “A gorda do Tiki Bar”, de Dalton Trevisan: o título já diz tudo. O curitibano em sua melhor forma.
  9. “Hors d’atteinte?”, de Emmanuel Carrère: o vício em jogo, no meio de um casal intelectualizado e vazio, numa história contada com carinho e um pouco de cinismo.
  10. “Lúcia McCartney”, de Rubem Fonseca: acho que nunca vou esquecer o impacto dos primeiros contos deste livro.
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“Hors d’atteinte?”, de Emmanuel Carrère
Literatura
“Hors d’atteinte?”, de Emmanuel Carrère
13 de junho de 2018 at 23:52 0
Em um artigo no jornal inglês Guardian Emmanuel Carrère foi chamado de “o mais importante escritor francês do qual você nunca ouviu falar” – embora, no mesmo artigo, o próprio autor se diga satisfeito com o seu sucesso literário, “semelhante ao de Michel Houellebecq”. Por outro lado, em entrevista para o Le Monde, o escritor se queixa de que a Academia Goncourt  não gosta dele: a única vez em que Carrère foi finalista do maior prêmio da literatura francesa – o Prix Goncourt – foi no já distante 1988, com este “Hors d’atteinte?” (Gallimard, 290 páginas), objeto do presente texto. (mais…)
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