Se antigamente o que mais se dizia sobre a torcida do Glorioso é que ela era fria e exigente, já há algum bom tempo a coisa tem mudado de figura. Na minha primeira coluna no Coxan@utas, em 2003, escrevi que é com grande satisfação que tenho visto, no Couto Pereira, a torcida coritibana cada vez mais vibrante, cada vez mais participante, cada vez mais positiva. De lá para cá eu percebo que este movimento de alto astral só tem aumentado mais e mais. Se foi arrepiante o segundo Atle-Tiba da final de 2004, foi ainda mais arrepiante o Atle-Tiba do domingo passado: com o jogo truncado, os torcedores começaram a cantar seu amor pelo Coritiba de maneira tão emocionante que os jogadores, sentido o apoio da torcida, alcançaram uma importantíssima vitória.

O meu desejo é que na segunda final deste ano os aproximadamente 1900 coxas presentes voltem, como em 2004, a assustar os torcedores adversários – no estádio deles, sempre é bom frisar – com uma gritaria ensurdecedora que ajude a levar novamente o Coritiba à vitória.

Mas eu não posso deixar de aproveitar este local privilegiado para recomendar bom senso a quem for ao estádio. Violência não leva a nada, minha gente.

Vamos fazer da nossa torcida a melhor do estado do Paraná: a mais vibrante, e também e mais pacífica.

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Obrigado a todos os que têm me escrito, com elogios ou críticas. Eu sempre respondo às mensagens, mas às vezes há problemas no endereço eletrônico do leitor, o que impede que ele receba minha resposta.

(texto publicado no site coxanautas em 25 de abril de 2005)