“hammer”, nothing,nowhere.
Música

“hammer”, nothing,nowhere.

20 de junho de 2018 0

Dia desses Joe Mullerin, o único integrante do nothing,nowhere., em sua conta oficial do twitter, retuitou uma mensagem da usuária “queen of the cave”, que dizia mais ou menos o seguinte:

“Eu fico confusa com o público dos shows do nothing,nowhere. São emos, garotas bonitinhas no estilo rap, garotos com camisas de bolinhas, meninas com coroas de flores e um cara fantasiado de urso… onde será que estou?”

Ao retuitar a mensagem, Joe Mullerin comentou algo como “faz sentido”.

É interessante comparar as diferentes tribos que têm ido aos shows do nothing,nowhere. com as pessoas que participam do clipe de “hammer”, representantes de diversas raças e idades: um jovem caucasiano bem vestido, um senhor de terno e gravata, duas jovens afro americanas, um senhor aparentemente cigano, um casal latino tatuado, um casal de meia idade de origem asiática, uma senhora idosa, um senhor caucasiano. Todos eles, alternadamente, vão cantando a letra da música, alternando também com Joe Mullerin que, como sempre, esconde o rosto – ou com as mãos, ou com a gola, ou com uma máscara de motociclista – e, de maneira inédita, aparece várias vezes ao mesmo tempo na tela em algumas cenas. No início do clipe as pessoas cantam com a face exposta enquanto que, no final, elas começam a cobrir o rosto com as mãos da mesma forma que o cantor do nothing,nowhere. faz – num efeito, inesperadamente, muito bonito.

E todos, cantor e participantes, o tempo todo, levam a sério o que estão fazendo: ironia não é a praia do nothing,nowhere., não mesmo.

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