outubro 2015

Los Hermanos – 2002
Música, Shows e Espetáculos
Los Hermanos – 2002
19 de outubro de 2015 at 19:49 0
O Los Hermanos é o grupo do megassuceso Anna Julia - e se tem uma coisa que eles definitivamente não querem ser é a banda da Anna Julia. Na hora de lançar o segundo e muitas vezes fatídico álbum, a gravadora quis um disco com mais dez sucessos semelhantes, para vender bastante e tocar no rádio. O Los Hermanos bateu o pé e quis lançar um álbum chamado Bloco do Eu Sozinho, já, a partir do nome, uma mostra de que eles queriam fazer as coisas do jeito deles. A gravadora, claro, não gostou da brincadeira - mas tudo o que conseguiu foi alterar a mixagem do disco, que acabou saindo praticamente do jeito que o Los Hermanos queria. (mais…)
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Minhas duas músicas preferidas
Música
Minhas duas músicas preferidas
19 de outubro de 2015 at 03:34 0
https://www.youtube.com/watch?v=UANBdod8Nuk https://www.youtube.com/watch?v=DbSfsdS7lkw
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O quarto vermelho – De tirar o fôlego
Literatura
O quarto vermelho – De tirar o fôlego
18 de outubro de 2015 at 02:05 0
No final de um dia bonito, com o serviço praticamente terminado, a médica psiquiatra Katherine Quinn (mais conhecida apenas como Kit) foi convidada pelo seu superior para ir até uma delegacia entrevistar Michael Doll, um vagabundo esquisito e suspeito de ter assassinado Lianne, uma jovem andarilha que não tinha nenhum parente conhecido. Na delegacia Doll sente-se acuado e corta o rosto da doutora, que fica com uma enorme cicatriz. (mais…)
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Nas livrarias
Literatura
Nas livrarias
17 de outubro de 2015 at 02:09 0
COELHO VERMELHO, DE TOM CLANCY (RECORD, 655 PÁGINAS): O americano Tom Clancy é um autor de thrillers políticos de grande sucesso, bastante conhecido por histórias de espionagem e ciência militar que se passam durante a Guerra Fria. Ele é autor, entre outros, de Caçada ao Outubro Vermelho, romance em que foi baseado um filme homônimo estreado por Seann Connery e Alec Baldwin. Lançado recentemente no Brasil, Coelho vermelho foi publicado originalmente em 2002 nos Estados Unidos. O romance conta a história de Jack Ryan, um professor recém-ingressado na CIA que, ao interrogar um desertor soviético de alto escalão, descobre uma história extraordinária: o planejamento, por parte de autoridades soviéticas, de um plano para assassinar o papa. Novo ainda na agência de inteligência americana, Ryan descobre-se despreparado para o mortal jogo de gato e rato da Guerra Fria entre a União Soviética e os Estados Unidos. No fim, não apenas a vida do papa está em jogo, como a própria estabilidade do mundo ocidental... e pode ser tarde demais para um novato da CIA fazer algo a respeito. (mais…)
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Grl. José de San Martín – Padre de la Patria – 150 años
História
Grl. José de San Martín – Padre de la Patria – 150 años
15 de outubro de 2015 at 04:43 0
Se levarmos ao pé da letra a famosa frase “infeliz a nação que precisa de heróis”, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, podemos concluir cinicamente que – ao menos neste aspecto – o Brasil não é uma nação infeliz. Há enormes controvérsias sobre a biografia de Tiradentes, por exemplo. Nossa independência foi proclamada pelo sucessor do trono do país colonizador. Getulio Vargas é outro personagem controverso. Certamente, não temos um herói – pelo menos não um aceito quase que unanimemente pela população. Assim, foi um pouco surpreso que, numa viagem recente a Buenos Aires, ouvi a guia argentina falar algo como “nós temos um herói nacional, José de San Martín”. Eu sabia que ele tinha sido importante na independência de alguns países da América do Sul, mas para mim sua importância jamais poderia se comparar com a de Simón Bolívar. Pelo visto, eu estivera enganado o tempo todo. (mais…)
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Nas livrarias
Literatura
Nas livrarias
15 de outubro de 2015 at 01:17 0

Guia de elegância de uma reles mortal, de Helena Perim Costa (Matrix, 103 páginas): com bom humor, o livro dá dicas de moda e elegância para mulheres que não têm dinheiro sobrando, e que conseqüentemente não podem comprar roupas das grifes mais caras e conhecidas. A autora, formada em Comunicação Visual pela FAAP, com pós-graduação pela ESPM e especialização em design gráfico na Itália, mostra que "o bom senso pode fazer mais pela elegância do que um marido rico".

Pequeno príncipe para gente grande, de Roberto Lima Netto (Best Seller, 144 páginas): o autor, fundador do Sebrae e ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional e Ph.D. em Economic Systems Planning pela Universidade de Stanford, mistura em sua obra o clássico O pequeno príncipe, e os ensinamentos do psicanalista suíço Carl Jung. Para Lima Netto, "a fábula de Antoine de Saint-Expéry deve ser vista como uma parábola moderna com uma abordagem intensa da realidade, um meio de nos conhecermos profundamente". (mais…)
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Balzac, Mann, Roth
Literatura
Balzac, Mann, Roth
13 de outubro de 2015 at 03:25 0
Foram férias boas, aquelas dos anos 80. Eu treinava natação mais ou menos até às dez da manhã e jogava futebol de salão até ao meio-dia. Depois do almoço, sentava numa cadeira de praia no meu quarto e lia até não poder mais. O meu autor preferido era o alemão Thomas Mann (1875-1955): a impressionante história de uma família burguesa (“Os Buddenbrooks”), discussões filosóficas num sanatório para tuberculosos (“A Montanha Mágica”), um compositor erudito que vende alma para o diabo para fazer obras perfeitas (“Doutor Fausto”), a impressionante história bíblica de José e seus irmãos contada em mais de mil páginas (“José e seus irmãos”), um monólogo interior de Goethe (“Carlota em Weimar”), contos espetaculares (“Mario e o mágico”). A decadência da nobreza, a ascensão da burguesia e o papel da Arte e do Artista na sociedade são seus principais temas. Li tudo dele em que consegui colocar as mãos - e não devo ter lido nada de Thomas Mann de 1990 para cá. (mais…)
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List of the lost
Literatura
List of the lost
13 de outubro de 2015 at 00:34 0
Morrissey não facilita as coisas. Com a carreira que teve, seja nos Smiths seja como cantor solo, poderia facilmente ter recebido o título de “sir” das mãos da Rainha Elizabeth, como Paul McCartney e Mick Jagger. Mas ele chama a monarquia inglesa de “fascista”. Ele poderia fazer shows só com grandes sucessos, mas é mais fácil descobrir pra onde vai o dólar ano que vem do que saber que músicas ele vai cantar em cada turnê. Ele poderia ter voltado com os Smiths e encher estádios mundo afora. Mas prefere encher teatros com sua carreira solo. Depois do sucesso de sua Autobiografia, ele poderia ter feito que nem eu e ter tentado escrever um romance no mesmo estilo dos de Ian McEwan (ou de Javier Marías, ou de Amós Oz, ou de Jonathan Franzen, não importa). Neste caso ele provavelmente teria escrito um bom livro, e as críticas se dividiriam (como aconteceu com sua Autobiografia, aliás): alguns iriam chamar seu romance de obra-prima, outros o chamariam de “lixo” (como, aliás, também acontece com a maioria de seus discos solo). Mas não. Ele escreveu “List of the lost”.
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